Estamos em novembro e ainda não sabemos qual o time do Grêmio, no jogo com o Fluminense. A escalação deve mudar e, provavelmente, será mais defensiva. Isto é, o Tricolor gaúcho vai chamar Arias, Ganso e o Flu todo para dentro do seu próprio campo. Mesmo sendo mais defensivo, o Grêmio toma gol em praticamente todos os jogos. Renato Portaluppi não conseguiu, em dois anos, dar uma sustentação defensiva ao time e teoricamente não vai conseguir mais, pelo menos este ano. Suas velhas escolhas e os mesmos resultados, com Pepê e Reinaldo, que o digam.
Faço de tudo para não tocar neste assunto que, para mim, é chato. A arbitragem brasileira está muito abaixo. Quando o VAR chegou, pensei: agora o futebol sobe o nível, teremos menos injustiças. Ledo engano, pois com vídeo à disposição, tempo de avaliação em câmera lenta e em vários ângulos, incrivelmente, os juízes conseguem errar. Flávio Rodrigues de Souza, Ramon Abatti Abel e Bráulio da Silva Machado já foram afastados por erros absurdos. Com bets a mil pelo Brasil, as falhas de árbitros experientes nos deixam perplexos e, de certa forma, desconfiados. Corinthians e Flamengo são
os que menos têm erros.
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O Internacional empatou com o Flamengo e não ingressou no G-4. Mas continua com grande campanha e terá Criciúma e Fluminense em sequência no Beira-Rio. Portanto, com plenas condições de entrar na zona de classificação direta à fase de grupos da Libertadores. Não gostei do time no primeiro tempo. Fernando fez falta, pois o adversário, mesmo com reservas, mostrou qualidade. Roger Machado poderia ter escalado Bruno Henrique ou até Bruno Tabata no lugar do volante Rômulo. É no meio-campo que a coisa acontece.
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