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Anderson Silva mira volta ao topo e diz que não precisa provar nada

Um dos maiores lutadores de todos os tempos do UFC, Anderson Silva encara a luta contra o inglês Michael Bisping em fevereiro de 2016, como uma oportunidade de dar a volta por cima. Essa será a primeira luta de Spider após ser suspenso por um ano depois de testar positivo em exame antidoping feito no duelo contra o americano Nick Diaz, no UFC 183, em janeiro deste ano. “Não tenho que provar nada para absolutamente ninguém. Não sou perfeito, não sou santo, cometi a falha de ter tomado uma substância que estava contaminada, mas não colocaria em exposição a minha vida pessoal para esclarecer os fatos se eu realmente fosse culpado”, afirmou o lutador durante teleconferência organizada pelo UFC nesta terça-feira, 29, para promover o combate.

De acordo com Silva, a sua equipe de defesa se atrapalhou durante o julgamento que o suspendeu pelo uso de substância ilegal. “Meu advogado e o cara que testou os suplementos que tomei pareciam dois patetas e não conseguiram provar a verdade. Estou pagando pelo meu erro, mas pronto para lutar”, disse. Spider reinou na categoria peso-médio por nove anos, fez dez defesas de cinturão com sucesso, mas caiu duas vezes em 2013 diante do americano Chris Weidman.Na segunda luta contra Weidman, sofreu uma grave lesão. Recuperou-se, mas foi flagrado no doping e viu o desfecho do duelo contra o americano Nick Diaz ser alterado para “sem resultado”.

Para o brasileiro, a suspensão atrapalhou a popularidade do UFC no Brasil, mas ele acredita que outros atletas podem fazer o público do Ppaís voltar a se motivar com o esporte. Contra Bisping, Spider busca se fortalecer na categoria para uma nova disputa pelo título. “Estou bastante motivado e feliz com o que está acontecendo. Os últimos dois anos e meio da minha carreira foram bastante conturbados, acho que é normal. Espero ter uma nova oportunidade de lutar pelo cinturão e trazê-lo de volta ao Brasil”, disse. Durante a teleconferência, Bisping criticou Silva pelo caso de doping. O brasileiro respondeu, mas não devolveu as provocações. “Algumas pessoas vão continuar falando, mas eu não me importo, já passou. Algumas coisas vão ser resolvidas lá dentro (do octógono). Não gosto de me promover como falastrão, vou lá lutar.”

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roberto_patta

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