Uma das tantas reclamações dos moradores de Santa Cruz do Sul é a situação das calçadas. Quem utiliza diariamente os passeios públicos encontra muitos problemas pelo caminho, como, por exemplo, buracos, pedras soltas, grama alta, desníveis e outros obstáculos. Para checar o cenário em Santa Cruz e ver as condições atuais dos pavimentos, a Gazeta do Sul percorreu nessa terça-feira, 14, entre 10 horas e meio-dia, algumas das principais ruas dos bairros mais movimentados da cidade.
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A primeira rua observada foi a Augusto Spengler, no Bairro Santo Inácio. No geral, as calçadas estão em boas condições. Somente em alguns pontos é possível notar acúmulo de grama e material de obras, ocupando boa parte da largura do passeio. Duas moradoras relataram à Gazeta que as calçadas não apresentam problemas, em sua grande maioria. Há apenas alguns pontos específicos, como buracos, que devem ser observados por quem passa.
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O passeio público do Centro tem sido pauta há algum tempo em Santa Cruz. No geral, as calçadas não apresentam grandes problemas, mas o ponto mais crítico e de muita reclamação é a Marechal Floriano, em razão dos desníveis provocados na calçada pela expansão das raízes das tipuanas. Esses desníveis causam transtornos e riscos aos pedestres, além de, em alguns casos, prejuízos aos imóveis.
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Antes
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O Bairro Goiás, especificamente a Rua São José, também foi visitado. Algumas quadras da via apresentam falhas nos pavimentos. Há buracos, falta de materiais e muita sujeira em alguns pontos, como em terrenos que estão à venda. É possível verificar que alguns moradores realizam reformas nas calçadas na frente das suas casas, tornando a rua uma alternativa de passagem.
Em maio do ano passado, a Gazeta noticiou que havia um buraco no trecho próximo à esquina das ruas São José e Sete de Setembro, onde o passeio cedeu. A reportagem voltou ao local e apurou que o buraco ainda existe, agora ocupado por vegetação, o que causa a falsa sensação de que há segurança ao pisar.
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Na Avenida Euclydes Kliemann, no Bairro Arroio Grande, a situação é diversa. No início, onde há a presença de empresas, o passeio público pode ser considerado em boas condições, mas após um certo ponto a situação já não é a mesma. Em alguns locais não existe sequer calçada, restando apenas a opção de passagem pela rua, situação sempre arriscada. Muitos pontos apresentam pedras soltas, que facilitam a queda de quem passa. Uma pessoa cadeirante, por exemplo, não consegue se locomover por esses trechos.
Na parte alta do Bairro Bonfim, próximo às ruas Joaquim Murtinho e Venezuela, ainda é possível transitar de maneira segura, salvo alguns pontos que precisam de manutenção. Contudo, basta percorrer mais algumas ruas para perceber a precariedade das calçadas. Há muitos materiais soltos, folhas e grama espalhadas, e na frente de muitas casas não há nem mesmo calçada.
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A Secretaria de Serviços Públicos iniciou nessa terça-feira, 14, a substituição das lajes da calçada no entorno da Praça Hainsi Gralow, no Bairro Santo Inácio. De acordo com o titular da pasta, Luizinho Ruas, a intervenção se faz necessária porque as raízes das árvores danificaram parte do passeio público. O trabalho inclui ainda a limpeza da praça, pintura e revitalização. A previsão é de que o serviço esteja concluído ainda nesta semana.
Conforme Ruas, a manutenção das praças é um trabalho permanente da secretaria e ocorre simultaneamente em todos os espaços públicos da cidade. “Com os dias de intenso calor, as pessoas procuram os espaços públicos com sombra, em especial nos fins de semana. Por isso, estamos dando uma atenção especial a todas as praças”, garantiu.
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Conforme o coordenador da Unidade Central de Fiscalização Externa (Ucefex), Adilar Scheibler, nas calçadas do Centro, onde há a padronização, o cuidado e a manutenção são responsabilidades do Município. Nos locais em que não há padronização, a atribuição é do proprietário do imóvel, cabendo à Prefeitura a fiscalização. Nos passeios que ficam em locais de propriedade do Município – por exemplo, nas praças –, é dele a incumbência da manutenção.
Scheibler informa que, se a calçada não estiver em boas condições, a partir da fiscalização o proprietário é notificado e tem 30 dias para realizar reparos e dez para a limpeza do local. Se o morador se negar, a Prefeitura faz o trabalho e os valores são debitados no sistema e vinculados ao cadastro do imóvel. Para realizar a notificação sobre a situação de uma calçada, é necessário entrar em contato com a Ucefex pelo telefone 3711 9404 ou com a Ouvidoria da Prefeirtura pelo WhatsApp 98443 0312.
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