Médicos confirmam o que já comprovo há tempo pela prática: caminhar regularmente (não só de vez em quando), e por um mínimo de tempo, faz bem à saúde. E poder caminhar pela sombra das árvores, nestes tempos de verão escaldante, faz um tremendo bem. Além da proteção do sol inclemente, o verde das altas copas das plantas garante uma temperatura mais amena e agradável para o andar, que nesta estação se valoriza ainda mais.

Já o que não faz bem, como bem comentou há poucos dias neste espaço o colega e gestor Romar, é ver muitas árvores desaparecendo com muita facilidade na nossa zona urbana. Pessoas com quem cruzo nas ruas e esquinas, nos diversos roteiros que percorro, comentam também o fato, que é possível comprovar in loco, assim como a realidade de que a reposição nem sempre ocorre adequadamente no mesmo local e alguns vazios se estabelecem, contrariando o diferencial de uma cidade arborizada e bonita, pelo qual devemos sempre zelar.

Para resgatar e valorizar esse aspecto, nunca é demais reiterar a necessidade de que cada árvore plantada nas vias públicas e praças deve receber atenção individual, especial e constante, como inseparável ser natural integrado à nossa paisagem e cuja vida útil precisa ser estendida o máximo possível. Um trato adequado por certo inclui, de forma criteriosa, alguns cortes (podas) de partes que se deterioram ou impedem a passagem tranquila dos pedestres, mas não são aceitáveis mutilações ou supressões por qualquer pretexto.

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Está sobejamente ratificado, pelas manifestações feitas a todo momento, que a comunidade de forma geral quer este tipo de atenção, que preza – e muito – pela preservação do patrimônio natural constituído há tempo na cidade e que se apresenta fulgurante no seu túnel verde, nas árvores coloridas das ruas e praças públicas, sob as quais podemos andar, sentar, degustar um chope ou um sorvete, apreciar as vitrines e fazer as compras, bater um papo com os amigos e conhecidos, ou simplesmente quietamente descansar e usufruir do confortável ambiente oferecido pela natureza em meio ao espaço urbano. É claro que não é fácil conciliar essa convivência no dia a dia, pois tudo que é belo dá trabalho, exige concessões, bons tratos para que a beleza se mantenha, junto com a sua indubitável utilidade e benefício.

Inclusive, em relação à reforma prevista para outro patrimônio da comunidade, que é a estação rodoviária, sugestões aparecem quando se chega ao local em meio à tarde de sol rachando, de que não seja esquecida a colocação de uma barreira de árvores na sua parte frontal, para oferecer justamente essa proteção no verão, assim como contra os fortes ventos no inverno (sem falar da proposição de funcionário de empresa de ônibus que viaja por mais estados, de que o cercamento desses locais é muito útil em termos de segurança). E, para confirmar a enorme relevância das árvores, são lembradas as já existentes na área de estacionamento, com sua sombra reconfortante para quem ali embarca e desembarca.

Deve-se louvar o que já se fez e vem sendo feito para manter a riqueza natural de nossa cidade, assim como se cobra o que ainda falta fazer. Afinal, não há quem não queira andar pela sombra, que, na sua significação mais ampla, quando se diz que alguém “vá pela sombra”, remete da mesma forma a ter cuidado, receber proteção, que nada de ruim aconteça. É isso que se deseja para cada um e para todos que integram e visitam a nossa bela comunidade.

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