A telefonia móvel registrou 242.118.177 linhas móveis em operação no país em maio deste ano. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), houve queda de 217,03 mil linhas no período, o equivalente a 0,09 % em relação a abril. Nos últimos 12 meses, a redução foi de 5,14%, em um total de 13,11 milhões de linhas móveis.
O número de linhas de celular começou a cair há cerca de dois anos no país. Em maio de 2015, foram registrados 284,1 milhões de celulares e, desde então, começou a haver redução nos números.
Segundo a Anatel, a queda do número de celulares é consequência da redução da tarifa de interconexão, que é o valor cobrado entre empresas fixas e móveis para a realização das ligações e do valor de remuneração de uso de rede, praticado entre as operadoras de celulares. Isso faz com que as pessoas não precisem ter mais de um chip para falar com números de outras operadoras. De acordo com a agência, a desaceleração econômica também contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis.
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Os estados onde mais caiu o número de linhas móveis em maio, na comparação com abril deste ano, foram Rio Grande do Sul, com diminuição de 0,54%, Ceará, com recuo de 0,50%, e Alagoas, com menos 0,48%. Os estados onde mais aumentou o número de linhas de celular foram Mato Grosso, com mais 0,42%; Tocantins, com 0,35%, e Rondônia, com 0,27% Nos últimos 12 meses, todos os estados apresentaram queda no número de linhas móveis.
A tecnologia 4G segue em ascensão, com aumento de 2,27 milhões de linhas, referentes a 3,07 %, seguida do M2M (linhas de dados para aplicações máquina-máquina), com acréscimo de 0,85%, um total de 114,76 mil. Em 12 meses, esse valor foi de 104,36 % para 4G (LTE) e 15,60 % para M2M. As outras tecnologias apresentaram redução.
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