A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) vai trazer na próxima quarta-feira, 28, o Conselho do Plano Rio Grande para uma audiência. A ação faz parte do pleito regional de integrar o conjunto de ações pensadas para a adaptação e resiliência aos efeitos do clima no Estado para os próximos 25 anos. O vice-governador Gabriel Souza deverá participar, acompanhado de conselheiros e entidades regionais. O encontro ocorrerá na sala 101 do campus sede da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), às 9 horas.
Segundo o presidente da Amvarp, Carlos Bohn, a entidade foi convidada para participar do balanço dos cem dias do Plano Rio Grande. “Foi um evento muito produtivo, no qual contamos com a presença do governador Eduardo Leite e do vice Gabriel Souza o tempo todo conosco. O plano está em construção e mostra que ainda é possível inserir a participação regional.”
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Bohn explica que durante a agenda em Porto Alegre ficou acertada uma reunião regional para a próxima quarta-feira em Santa Cruz. “Isso está dentro da nossa pauta, colocar a região no Plano Rio Grande. Vamos receber os conselheiros do plano e o vice-governador Gabriel Souza. Eles vêm com a missão de ouvir os municípios e propostas para serem inseridas no plano. Será uma grande oportunidade”, diz o presidente.
Ele explica que o Conselho de Governança do Plano Rio Grande é formado por diversos setores da sociedade gaúcha. Esse colegiado é formado por Câmaras Temáticas, cuja função é definir as pautas e áreas de atuação junto aos órgãos competentes.
De acordo com Bohn, a inclusão do Vale do Rio Pardo nessa agenda, formada pelos grupos de trabalho do Plano Rio Grande, é uma conquista importante. “Estamos falando de um projeto de futuro, com o esforço de várias entidades. Isso mostra que é um projeto amplo de reestruturação, resiliência e sustentabilidade a longo prazo, que irá passar por mais do que um governo, com indicativos de continuidade”, avalia.
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No balanço apresentado pelo governador Eduardo Leite, desde o início dos alertas meteorológicos, emitidos no fim de abril, o governo afirma ter investido mais de R$ 1,6 bilhão em recursos para reduzir os efeitos das enchentes e criar ações para a reconstrução do Estado.
Conforme o governo, foram realizados 15 encontros de entidades representativas, como o que ocorrerá em Santa Cruz do Sul na próxima semana. Já foram mapeadas mais de 50 ações de médio e longo prazo, que vão desde sistemas de proteção às cheias e desassoreamento de rios a urbanização de cidades, mapeamento e reconstrução.
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Além disso, qualificação de abrigos; implementação de Centros Humanitários de Acolhimento; programas como o Volta Por Cima e MEI Calamidades e benefícios tributários às empresas também foram listados pelo Piratini como ações desenvolvidas para o enfrentamento aos efeitos das enchentes.
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