Criada para defender a cadeia produtiva do tabaco, constantemente ameaçada pelas campanhas contra o cigarro, pela segunda vez na capital federal, a Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) aproveitou a Marcha dos Prefeitos para buscar a adesão de outros municípios produtores. Na noite desta terça-feira, 10, um jantar reuniu cerca de 300 prefeitos em Brasília.
Participaram do encontro gestores municipais do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia. Além disso, 34 deputados federais e estaduais prestigiaram o evento. A entidade, idealizada pelo prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, visitará a Bahia em junho para mobilizar prefeitos daquela região produtora. Atualmente 157 municípios integram a Amprotabaco.
O presidente da associação, prefeito de Canoinhas (SC), Luiz Alberto Rincoski Faria, anfitrião do evento, e a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), falaram na abertura do jantar e ressaltaram a importância da cadeia produtiva de tabaco, base econômica de centenas de municípios brasileiros.
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O presidente da associação e prefeito de Canoinhas (SC), Luiz Alberto Rincoski Faria, discursou na abertura do jantar junto a Ana Amélia
Foto: Renan Arais
No Brasil, mais de 600 municípios produzem tabaco, alguns com maior representatividade, como é o caso de Rio Azul, no Paraná, o oitavo maior produtor. Dentre os municípios brasileiros foi o que apresentou o maior avanço no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Somente no ano de 2015, a receita dos produtores foi de R$ 5 bilhões e o país arrecadou R$ 13 bilhões em tributos.
O Brasil é o maior exportador de tabaco em folha no mundo, desde 1993. No ranking mundial de produção de tabaco, o país fica atrás somente da China. Com exportação, a receita da indústria ultrapassou os R$ 7 bilhões e o movimento com o consumo interno foi de R$ 27 bilhões.
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