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Amprotabaco manifesta preocupação com o contrabando de cigarros do Paraguai

Até julho de 2015, cerca de 4 milhões de maços de cigarros vindos do Paraguai foram apreendidos no Rio Grande do Sul. Por ano, estima-se que o mercado ilegal de contrabando de cigarros represente R$ 4,5 bilhões de evasão aos cofres públicos. Os números apresentados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) preocupa os prefeitos da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco). 

Nesta terça-feira, 18, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, recebeu representantes da cadeia produtiva do tabaco na sede da PF em Brasília. No encontro articulado pela Senadora Ana Amélia Lemos, a entidade entregou um documento para manifestar apoio às iniciativas de repressão ao comércio ilegal de cigarro e cobrar o fortalecimento da fiscalização nas fronteiras do país. 

De acordo com o vice-presidente da Amprotabaco e prefeito de Canoinhas, Beto Faria, a Amprotabaco está preocupada com contrabando e consumo de cigarros vindos do Paraguai. “O produto não possui controle sanitário por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A industria brasileira produz cigarros que passam por um forte controle de qualidade e sanitário. Não podemos permitir que o mercado ilegal prejudique geração de emprego e renda dos municípios produtores”, disse.  

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Iro Schünke, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), e Carlos Galant, diretor executivo da Abifumo, representaram o setor do tabaco, o mais prejudicado com o problema no Brasil. O diretor de inteligência da Policia Federal, Sandro Luciano Caron de Moraes, também, participou da audiência. 

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