Santa Cruz do Sul

Ampliação da coleta seletiva em Santa Cruz completa uma semana

Desde a última segunda-feira, 15, vinte novos bairros passaram a contar com a coleta seletiva de recicláveis em Santa Cruz do Sul, alcançando 100% da zona urbana da cidade. E quem separa o lixo seco do orgânico desde sempre comemorou a iniciativa. Um exemplo é a moradora do Bairro Jardim Europa, Marlene da Silva. Ela, que reside no local há mais de 20 anos, tem duas lixeiras na cozinha de casa.

No último dia 12, dia de recolhimento, ela colocou o lixo reciclável na rua para que o caminhãozinho verde da empresa Conesul Soluções Ambientais levasse o material. “Sempre tive esse cuidado de separar o que é orgânico dos outros que podem ser reciclados. Inclusive, vidros, pilhas, sempre dei uma destinação correta”, conta. Quem a auxilia no processo de aproveitamento é seu Arlindo, que deposita tudo o que é resíduo orgânico em um minhocário, e depois o utiliza na plantação de alfaces e beterrabas.

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Do outro lado da cidade, na Zona Sul, no Bairro São João, a aposentada Marlise Hichmann também programou-se para colocar a sacola do lixo seco na lixeira no dia da coleta. Por lá, o recolhimento acontece nas quintas-feiras. “É muito importante que todo mundo colabore, para que o lixo tenha um destino certo”, afirmou.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger, como o projeto está em fase inicial, ele avalia como positivo o empenho da população. “A coleta seletiva só vai dar certo com a colaboração da população, destinando os resíduos de maneira adequada”, afirmou.

Ainda de acordo com o titular da pasta, algumas ruas não houve o recolhimento porque o itinerário está em fase de ajustes. “O itinerário da coleta ainda passam por adequações, pois está em fase inicial, mas com o tempo ele acaba se regularizando”, assegurou.

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Segundo o secretário, a Coleta Seletiva de recicláveis, além de reduzir a quantidade de materiais que são encaminhados pela prefeitura para o aterro em Minas do Leão – cerca de 33,5 mil toneladas por ano -, o que vai representar uma economia para os cofres municipais, proporciona ainda o aumento de renda para dezenas de famílias que sobrevivem da reciclagem, e contribuem para reduzir a poluição no planeta, promovendo sustentabilidade e preservação ambiental. Todo material recolhido é repassado para a Cooperativa de Catadores e Recicladores (Coomcat), que também é responsável pela coleta em outros 14 bairros e no Centro.

Saiba mais

O mapa da coleta nos novos bairros foi dividido por setores e o caminhão da Conesul faz o recolhimento dos materiais uma vez por semana. Para que a população tome conhecimento da ampliação do serviço e assim possa fazer o descarte correto dos resíduos sólidos, a prefeitura colocou nas ruas uma grande campanha de conscientização chamada Coleta + Santa Cruz, com o slogan Nossas atitudes criam um mundo sustentável.

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Na hora de fazer a separação, é importante saber que são considerados recicláveis papéis, plásticos, vidro, metais, latinhas, garrafas pet e papelão. Já na categoria de resíduos orgânicos e rejeitos estão restos de comida, erva-mate, papel higiênico e guardanapo.

Caso as equipes da Conesul ou da Coomcat não passem pela sua rua no dia programado, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, pelo telefone (51) 3713-8242, ou pelo e-mail atendimento.meioambiente@santacruz.rs.gov.br, ou ainda pelo WhatsApp da Prefeitura (51) 98443-0312. Mais informações sobre o serviço estão disponíveis no portal do Município, no seguinte link.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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