Muitos amores surgiram nos carnavais famosos de Sobradinho e região Centro-Serra. Apesar da fama que envolve as relações iniciadas neste período, há histórias que nada tiveram de passageiras e acumulam anos de cumplicidade e amizade. É o caso do advogado Rogerio Barbieri Carniel e a naturóloga Rachel Trevisan Marion, que se conheceram no dia 12 de fevereiro de 2002, ou seja, há 18 anos, no Clube Internacional Segredense.
Ela fazia parte do tradicional bloco CTI de Segredo e Rogerio do bloco Santa Casa de Sobradinho. “Depois de uma noite de muita folia, levei ela até o portão de sua casa e com um beijo nos despedimos. Me apaixonei na hora. Ficamos amigos por um ano, sendo que no réveillon de 2003 começamos a namorar. Ela morando em Florianópolis (SC) e eu entre Sobradinho e Porto Alegre. Foram anos entre a capital catarinense e as capitais gaúcha e do feijão”, conta Rogerio.
Ele e Rachel noivaram em 2009 e casaram em 2010, em fevereiro. “Nosso desejo inicial era casarmos no dia 13 de fevereiro de 2010. No entanto, por questões logísticas, casamos uma semana antes, no dia 6”, relata.
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O carnaval fez parte da história do casal, não só no começo. “Desde que nos conhecemos, participamos dos bailes e dos desfiles de carnaval em Segredo, Sobradinho, Rio Pardo, Florianópolis e Cruz Alta. De 2015 a 2018 participamos da Escola de Samba Mocidade Independente Vera Cruz e em 23 de março de 2018, juntamente com outros amigos, fundamos a Escola de Samba Imperatriz Sobradinhense, da qual sou presidente de honra. Aliás, sem o apoio da Rachel, eu não conseguiria colocar a Escola na Avenida. Além disso, por mim, ela virou portelense. Logo, brincamos e brindamos todos os anos o Carnaval, uma vez que graças a ele, nossas almas se encontraram”, conta Carniel.
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Amor de carnaval que já dura 23 anos
A história de amor da psicóloga Luciane Andres Trojahn e o caminhoneiro Rodrigo Bridi Trojahn iniciou em fevereiro de 1997, numa primeira noite de Carnaval no Clube 25 de Julho, em Arroio do Tigre. Naquele fulgor que eram os velhos bailes de carnaval, em que a diversão, a alegria, a magia dos blocos organizados tomavam conta dos salões e dos foliões que dançavam as velhas marchinhas de carnaval e as primeiras músicas de axé, que chegavam e animavam a todos.
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“Nossos olhares se entrecruzaram, facilitados pelas amigas e então parceiras de bloco Daniela Ravanello e Tatiana Weber, naquele momento integrantes do Bloco Grenal de Arroio do Tigre, que nos apresentaram, facilitando novos contatos nas demais noites em Arroio do Tigre e no Clube Internacional do Segredo”, lembra Luciane. Depois do Carnaval, ela retornou a Santa Cruz do Sul, para cursar uma disciplina de férias do curso de Psicologia.
“Numa tarde qualquer fui surpreendida pelo vigia da universidade, que passava de sala em sala procurando pelo meu nome para então atender a uma ligação. Era o Rodrigo Bridi Trojahn que tentava me localizar”, relata a psicóloga. Depois disso, os contatos ficaram mais frequentes. “Na época, combinávamos um determinado horário e eu me direcionava à Central Telefônica para nos falarmos. Ainda se utilizava as centrais de telefonia, bem como cartas via correio como meio de comunicação”, recorda Luciane.
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“O amor de carnaval se mantém presente em nossa relação até este momento, pois não perdemos a alegria pela vida, a liberdade de expressão, a cumplicidade, o amor e a magia pelas simples coisas da vida”, acrescenta. Luciane e Rodrigo casaram em 28 de dezembro de 2001 e têm três filhos: João Pedro, de 16 anos, Carolina, de 13, e Roberta, de 4 anos de idade.
“Falar em carnaval para mim é falar em inúmeros significados. Falo da alegria pela vida, da permissividade, do ritual de encontro consigo e com suas inúmeras possibilidades, é falar do belo, do passado e do presente que se permite quem vive sua história. O carnaval faz parte da minha vida, da minha alegria pela vida, do meu casamento, da minha família, faz parte de mim”, afirma Luciane Andres Trojahn.
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