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Alunos revivem Romantismo através de um Café Literário

Dizem que quando uma ação gera bons resultados, ela é repetida para que outras pessoas também possam se envolver. Foi a partir desse princípio que as professoras Janesca Wegner, de Literatura, e Catiussa Martin, de Língua Portuguesa, da Escola de Educação Básica Educar-se, realizaram a segunda edição do Café Literário. A atividade ocorreu na manhã dessa sexta-feira, 6, e envolveu estudantes de duas turmas do 2º ano do Ensino Médio. 

Assim como na primeira edição, os alunos promoveram um momento nostálgico de volta ao século 19. Com a ajuda de figurinos e mesas de café decoradas, os estudantes relembraram histórias marcantes do Romantismo. Além de apresentações orais e encenações, a ação contou com um desfile literário a partir da temática das obras – uma novidade dentro da ação. Depois os alunos foram avaliados por jurados, entre eles profissionais da Literatura, alunos e convidados.

As melhores caracterizações receberam títulos de miss e mister Romantismo. Os alunos Davi Vitalis, com a obra O sertanejo; Emilly Wendt, com Escrava Isaura; Victoria Scholz da Silveira, com A moreninha; e Catarine Coser, com Lucíola, consagraram-se vencedores.

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Ao todo, foram apresentadas 13 histórias, entre elas Iracema, O guarani e Senhora. Enquanto as encenações dos grupos ocorriam, o café foi servido pela coordenadora pedagógica Geovane Aparecida Puntel, que auxiliou na atividade desde seu início. 

Estudantes se vestiram de personagens

A professora Janesca contou que a proposta superou as expectativas de todos os envolvidos. Segundo ela, os alunos pediam por uma aula diversificada, e foi nesse momento que surgiu a ideia. “No ano passado, eles se empenharam tanto nos personagens e nas decorações que neste ano decidimos eleger uma corte para a atividade”, afirmou.

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A importância de viver as histórias românticas

Apresentando uma história escrita por Joaquim Manuel de Macedo, a estudante Victoria Scholz, de 16 anos, representou a personagem Moreninha. Segundo ela, a produção do trabalho foi árdua, mas o resultado foi positivo para o grupo.

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Matheus como Peri, da história O guarani

Victoria contou que, além das encenações e textos, as turmas também produziram um jornal e um marcador de página. “Eu achei muito divertido. Sou da escola há pouco tempo, mas foi algo que eu vi somente aqui. São coisas que só a Educar-se nos proporciona.”

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A partir da obra O guarani, o estudante Matheus Kreibich, 17, foi o responsável pelo personagem Peri. A história escrita por José de Alencar é emocionante, segundo ele. “Puxa bastante para o romance, a luta pelo amor”, comentou. Para interpretar Peri, Matheus se inspirou nos índios da Região Sul, fazendo o uso de roupas mais quentes para esta época do ano.

A busca por referências culturais foi muito interessante para o grupo, revelou. “Gostei muito de me sentir como o personagem, porque é uma maneira melhor de compreender a obra, porque você está vivendo ela.”

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Lavignea Witt

Me chamo Lavignea Witt, tenho 25 anos e sou natural de Santiago, mas moro atualmente em Santa Cruz do Sul. Sou jornalista formada pela Universidade Franciscana (UFN), pós-graduada em Jornalismo Digital e repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações.

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