Alunos da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Progresso, de Santa Cruz do Sul, visitaram o museu do Colégio Mauá na tarde dessa quinta-feira, 8. A atividade integra um projeto desenvolvido pelo educandário sobre os 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul, celebrado em 2024. Foi a primeira vez que os pequenos visitaram a instituição, onde puderam ver de perto a exposição dedicada aos imigrantes e também outra, alusiva à trajetória do ex-deputado Silvérius Kist, além dos demais itens expostos.

“Para mim, é muito gratificante poder trazer eles para ver tudo o que há aqui”, afirma a professora Cristiane Stein, uma das responsáveis por acompanhar as crianças. Dentro do projeto sobre o bicentenário da imigração alemã, os estudantes realizaram uma série de atividades teóricas e práticas. “Eles mesmos fizeram cucas, que é um práto típico germânico, e levaram em outras salas para os colegas experimentarem.” Entre as brincadeiras, cabo de guerra, corrida do suco e corrida do carrinho de mão também foram realizadas.

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Cristiane ressalta que a maioria dos alunos não vem de famílias descendentes dos imigrantes e, por isso, desconhece o tema e os objetos expostos no museu. “Por isso é tão recompensador para nós poder trazê-los aqui e possibilitar que vejam de perto.” Ela revela que também nunca havia entrado no local e, assim como os estudantes, pôde conhecer muitas coisas novas. “Se para mim foi ótimo, imagina para eles, que são de uma geração com muito mais modernidades e puderam ver tantas coisas diferentes.”

A tarefa de mostrar e explicar item por item coube à diretora do Museu do Colégio Mauá, professora Maria Luiza Rauber Schuster. Segundo ela, é preciso fazer uma abordagem diferenciada para conseguir explicar a história a crianças de 4 e 5 anos. Ainda assim, considera essas visitas extremamente importantes. “Estimula a caminhada para o conhecimento dentro de um espaço com as coisas se apresentando aos olhos delas.” Os olhares de surpresa, afirma, são naturais considerando a quantidade de objetos que eles nunca viram antes.

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Outro ponto fundamental é perceber como roupas, móveis, utensílios domésticos, aparelhos eletrônicos e muitas outras coisas avançaram ao longo dos anos. “Elas fazem comparações e nós temos que mostrar que o caminho da humanidade passou por evoluções. Que as peças no museu são as tataravós das que usamos hoje.” Enfatiza a importância dessas visitas para estimular desde cedo o interesse por museus e outros espaços culturais. “Fico muito feliz quando uma escola se preocupa em trazer os alunos para espaços diferentes”, completa.

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