A Escola Estadual de Ensino Médio Emílio Alves Nunes, de Herveiras, vem se destacando com a participação de seus alunos na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). Em 2021, Philipe Maxwel Luedtke já havia conquistado a medalha de bronze na categoria 9º ano do Ensino Fundamental, enquanto no ano passado foi a vez de Laura Piel Voeltz, de 15 anos, ganhar a medalha de prata na disputa nacional na categoria 1º ano do Ensino Médio.
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Laura conta que participa da ONC desde o 6º ano do Ensino Fundamental e só não fez a prova em 2020 em razão da pandemia de Covid-19. “Sempre gostei de ciências e havia passado para a segunda fase somente duas vezes. No ano passado, a professora Ana Paula me ajudou a fazer a inscrição e consegui ser medalhista”, conta. Para estudar, ela revela que pesquisou os conteúdos das edições anteriores e também deu atenção especial aos conteúdos em que tinha maior dificuldade. “Eu anoto tudo e vou em busca do conhecimento desde cedo, além de prestar muita atenção ao que é passado em sala de aula.”
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Afirma ainda que a ONC ajudou a decidir qual profissão deseja seguir no futuro: médica oncologista. Além da medalha ser útil no currículo e contar horas de atividades complementares, também pode ajudar a conseguir bolsas de estudo no exterior. “Pretendo participar sempre que puder e quero me empenhar cada vez mais, o retorno é muito gratificante”, salienta a estudante.
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Os bons resultados da EEEM Emílio Alves Nunes têm muito a ver com o empenho da professora Ana Paula de Freitas Krug, responsável pelas aulas de ciências, biologia e iniciação científica da instituição. Ela diz que sempre procura levar novidades aos alunos e viu na ONC uma grande oportunidade de incentivar a busca pelo saber. Assim, inscreveu todas as turmas do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio em 2021 e 2022, anos em que os alunos Philipe e Laura obtiveram as medalhas.
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“Como professora, me sinto feliz e realizada com a conquista dos meus alunos nesses dois anos. Desde criança, sonhava em ser professora porque na minha cabeça eu queria isso para mudar o mundo”, conta Ana Paula, que diz tentar todos os dias fazer a diferença nas salas de aula e buscar algo novo para levar aos estudantes. “Participar de uma olimpíada, onde temos pessoas de diferentes escolas e níveis, proporciona novas experiências, vivências, aprendizagem, estudo, perspectiva e realização. Eles se sentem felizes por representarem a escola e por serem protagonistas das suas próprias jornadas.”
A Olimpíada Nacional de Ciências é realizada anualmente pela Universidade Federal do Piauí, apoiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de diversas instituições parceiras. Em 2022 foram mais de 3 milhões de inscritos de mais de 4,5 mil municípios de todo o País. A primeira fase consiste em 20 questões objetivas e já tem caráter eliminatório. Os classificados então passam para a segunda etapa, na qual devem responder a dez questões discursivas. Ambas ocorrem de forma virtual.
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