Têm chegado à redação da Gazeta Grupo de Comunicações nos últimos dias diversas reclamações de usuários do Centro Materno Infantil (Cemai) de Santa Cruz do Sul. Os relatos dão conta, principalmente, de espera de várias horas por atendimento, com muitos pacientes aguardando.
Questionada, a administração municipal respondeu que reconhece o problema e que uma reunião para discutir medidas de resposta está prevista para esta quinta-feira, 7, na Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a Prefeitura, o aumento da demanda por atendimentos tem ocorrido em diversos municípios, por causa da chegada do outono, que trouxe baixas temperaturas.
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A maior parte da procura pela unidade tem relação com síndromes respiratórias. Entre as patologias mais percebidas estão bronquiolite, asma e pneumonia. Ainda de acordo com o Município, especialistas apontam a baixa exposição das crianças a vírus respiratórios, com o distanciamento social motivado pela pandemia, nos últimos dois anos, como fator que reduziu a imunidade, aumentando a ocorrência das doenças agora, com o retorno às atividades escolares presenciais.
A Prefeitura também ressalta que o Cemai é porta de entrada para casos de urgência e emergência. Crianças com sintomas leves devem ser encaminhadas para postos de saúde ou para o Hospitalzinho, no Bairro Santa Vitória, que conta com ambulatório pediátrico, das 17 horas às 23 horas. Dados divulgados pela administração indicam que nessa quinta-feira, embora tenha havido grande demanda por atendimentos no Cemai, até o fim da tarde não houve encaminhamento para internação, o que indica que os casos eram de menor gravidade.
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Todos os pacientes que buscam o Centro Materno Infantil passam por triagem. Têm prioridade no atendimento, em respeito aos protocolos de saúde, aqueles que apresentam alterações de sinais vitais e em determinados indicadores clínicos.
Os serviços de saúde de Venâncio Aires registraram superlotação na terça-feira, 5. Tanto a emergência do Hospital São Sebastião Mártir como a UPA e as unidades básicas tiveram demanda muito superior à média. Esse aumento causou lentidão e filas, e motivou a Secretaria de Saúde a adotar medidas de reforço na rede para garantir o fluxo de trabalho.
Conforme os dados da secretaria, somente durante a manhã mais de cem pessoas buscaram atendimento. A maioria delas apresentava sintomas respiratórios causados pelas mudanças climáticas dos últimos dias. Diante do ocorrido, a pasta orientou que a população procure atendimento somente em casos realmente necessários.
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Conforme o titular da pasta, Tiago Quintana, a situação se assemelha ao pico da variante Ômicron. “Tivemos muitos casos menos graves, mas em volume muito grande, o que demandou muito do sistema. É mais ou menos isso o que vivemos hoje (terça)”, relatou Quintana. Somente na UPA do Bairro Cruzeiro, cerca de 250 pessoas foram atendidas entre a manhã e a tarde dessa terça-feira.
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