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aline silva

Alô comunidade: “estamos nas ruas”

Uma semana intensa! Assim posso resumir os últimos dias. O Alô Comunidade ainda ganha forma, mas já mostra o quanto estar junto às pessoas é importante. Na semana que passou acompanhamos diferentes situações em Santa Cruz e expandimos a presença na região. Confira:

A segunda-feira foi marcada por uma visita à Associação de Auxílio aos Necessitados de Santa Cruz (Asan). A entidade completa 77 anos em 2025 e depois de um período de turbulência com problemas de gestão, está em pleno restabelecimento. Ao chegar, fomos acolhidos pela equipe liderada pelo novo coordenador, Diogo Guedes. Os residentes olhavam TV no amplo saguão e muitos vinham do banho. Todos observavam nossa equipe e duas senhoras prontamente manifestaram interesse em falar. A Deti e Idalina. Deti era uma das que recém havia tomado banho e ficou paradinha aguardando a oportunidade. Idalina foi chamada e veio toda linda com vestido, lenço na cabeça, brincos, colares, anéis e pulseiras. Elogiei-a e prontamente me respondeu:

– Sempre fui vaidosa, gosto de me arrumar.

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Ambas falaram da experiência da praia, passeio proporcionado aos idosos da Asan este ano. Elas não conheciam o mar e puderam viver o momento graças a ação dos novos gestores e da comunidade. Diogo fez questão de mostrar cada detalhe do local. Visitamos tudo, o repórter Willian Thiel e eu. Estão em reforma no refeitório, uma fonte está sendo construída, assim como um novo espaço para o setor administrativo. Naquele dia, ares-condicionados estavam sendo instalados. Tudo para o bem-estar dos 80 idosos que lá vivem, muitos sem nenhum familiar. Acompanhamos a chegada de doações, conversamos com o diretor, assistente social, recepcionista, senhor que estava construindo a fonte e com o presidente. Saímos impressionados, positivamente, para deixar claro. Que a comunidade santa-cruzense siga auxiliando a entidade. Eles merecem, podem acreditar!

A Gaviões da Zona Leste foi a pauta de terça-feira. A escola de samba do Bairro Bonfim agrega Belvedere, Margarida e adjacentes. Conduzida pelo mestre Chimia, figura conhecida entre as escolas, a Gaviões têm tomado forma. Com apoio do time de futebol do Bonfim, Associação de Moradores, grupos locais e pessoas ligadas ao mundo do samba, a pretensão é estar na avenida já no próximo ano. Para tanto, a turma promove, no próximo dia 22, o primeiro Samba do Morro. O evento, além de angariar fundos para a escola, vai marcar a posse da diretoria da Gaviões da Zona Leste.

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A escola já conta com espaço para dar início aos ensaios, alguns instrumentos e muita vontade de fazer dar certo. Os trâmites burocráticos também estão em andamento e 2026 pode ser o ano de estreia da escola. Quem ganha? O Carnaval de Santa Cruz! Que inclusive, já contou com grupo A e grupo B. O Samba do Morro vai acontecer na Praça do Bairro Bonfim e toda comunidade está convidada a prestigiar. Quem for vai conferir os shows de Paulinho e a Rapaziada, Jô Bittencourt e Beh Percussão. A festa inicia às 16 horas, é só chegar!

Participe

Seguimos! Toda a semana quero estar por aqui para contar as mais diversas histórias. Vocês estão convocados a contar comigo. Enviem sugestões para o 999129914 começando a mensagem com Alô Comunidade ou enviem e-mail para aline@rdgazeta.com.br. Até semana que vem!

No Bairro Esmeralda

A semana teve sequência com uma situação que preocupa e descontenta moradores do Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul. Ruas sem calçamento, aliadas ao crescimento do bairro com novos loteamentos e construções, têm gerado problemas no local, principalmente em dias de chuva. Crateras se formam nas ruas, a água invade residências e o barro impede até mesmo a circulação dos moradores.

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O Esmeralda é um dos bairros mais antigos do município, com mais de 40 anos de existência, e segundo a presidente da Associação de Moradores, Luiza Chaves, 65% das ruas não possuem nenhum tipo de calçamento. Os maiores problemas têm se concentrado na rua Portela, onde, inclusive, uma casa foi interditada por causa de desmoronamento. A rua Cambará e adjacentes também têm se tornado vias intransitáveis. Como apelo e para alcançar mais pessoas e o poder público, moradores aproveitaram os microfones da Rádio Gazeta na busca por soluções. A comunidade do Bairro Esmeralda aguarda por respostas e apoio daqueles que podem realizar as intervenções necessárias.

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Em Pantano Grande

Na quinta-feira, o Alô Comunidade foi diferente e regional. Ao telefone, falamos com o secretário de Turismo de Pantano Grande, Mateus Silveira. O final de semana é de muita folia em Pantano, que promove até domingo o já tradicional Carnaval Fora de Época da região. Pelo terceiro ano, o município aposta na folia tardia, o que atrai foliões não só de Pantano, mas de diversas cidades do Estado. Conforme o secretário, a ideia começou de forma despretensiosa e agora tem se consolidado e crescido a cada ano. Mais de 7 mil pessoas devem passar por Pantano, somados os dias de farra. O ponto alto da programação está previsto para este sábado, com desfiles dos blocos de camiseta do município, seguidos pelas escolas de samba Embaixadores do Ritmo e Realeza da Vila, de Rio Pardo, e a Mimi, de Encruzilhada do Sul. Depois, o público que estiver na área central, onde a festa acontece, vai poder curtir o som do Grupo Fandangaço. O domingo é dedicado às crianças, com a famosa matiné. Se o ano só começa depois do Carnaval, o pessoal de Pantano tá com uns dias a mais neste calendário!

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A Festa Campeira do Rio Grande do Sul (Fecars)

Se a quinta foi regional, a sexta foi estadual, isso porque o Alô Comunidade foi até a Festa Campeira do Rio Grande do Sul (Fecars). A 35ª edição do evento ocorre em Santa Cruz do Sul até domingo. Estivemos na cabana da 5ª Região Tradicionalista e fomos recebidos pela coordenadora Marisa Rossa. Está bonito de ver o Parque de Eventos lotado por carros, reboques e caminhões com placas de todo o Estado, sem contar os animais que desfilam belíssimos pelo lugar.

Ver famílias inteiras, como o pai e filho Ricardo e Pedro Severo, amigos e simpatizantes da cultura, também é um ponto alto do evento. Acompanhamos um pouco das provas, com arquibancada lotada e muita torcida aos laçadores. São mais de 1,7 mil inscritos para os dias de competições, que encerram no domingo com a premiação dos melhores do Rio Grande do Sul. E como bem disse o presidente da Comissão Executiva da Fecars e diretor Campeiro da 5ª RT, André Wille: “não há prêmio em dinheiro, a premiação é de honra”! Honra a nossa, santa-cruzenses, de sermos anfitriões de um evento que evidencia a tradição e a cultura gaúcha.

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