2019. Marília Mendonça viria para seu tão aguardado show na Oktoberfest. Nossa equipe de jornalismo, na Redação Integrada da Gazeta, e, naturalmente, a turma da rádio, se organizava para acompanhar a coletiva da cantora. Aline, está contigo! Vamos deixar tudo preparado e você entra Ao Vivo com a Marília Mendonça.
A informação se confunde, no profissionalismo de uma repórter que precisa relatar os fatos, com a de grande fã. O maior público da 35ª Oktoberfest em um show. Equipamentos prontos, presentes separados, a repórter na área de cobertura. Tudo testado, fila da imprensa: quem vai fazer ao vivo primeiro? Foi nessa hora que o nervosismo bateu.
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Sozinha, somente orientada sobre como ligar os equipamentos, presentes na mão, orientações da equipe. Passa, Aline, é contigo. Entrei, uma Marília grávida, vestido preto, tênis nos pés, me recebeu sorrindo! Pedi o espaço ao vivo, expliquei a ela, que aguardou, e em seguida duas perguntas (que era a orientação repassada) foram feitas. Sorrindo, gestante, atendeu a todos os pedidos, aceitou os mimos, e cumprimos nossa missão. Eu, como repórter, para transmitir aos fãs o que esperar do show mais aguardado, e que seria recorde de público, conforme os registros divulgados depois. Ela, artista, solícita, disposta a repassar energia e conquistar cada vez mais o seu público.
Em nossa conversa, que foi registrada em um vídeo que guardo com muito carinho, ela expressou a sua felicidade diante de todo o sucesso que estava alcançando no País inteiro. “É uma grande alegria estar nesta festa, que já completa 35 anos. Eu tenho só 24 anos, vou fazer 25 no ano que vem ainda. Então, imagina a felicidade de uma menina de 24 anos por se apresentar em um evento com uma história tão bonita”, comentou. E falou da experiência de percorrer todas as regiões brasileiras, conhecendo, como salientou, lugares maravilhosos, e de ter contato tão intenso com fãs, homens e mulheres, de todas as idades.
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Perguntei inclusive se ela já tinha diminuído o ritmo diante da chegada, em breve, do Léo, que nasceria dois meses mais tarde, em 16 de dezembro de 2019. “Ah, não dá!”, brincou, referindo à intensa agenda de shows que estava tendo naquela época.
Marília, eu te abracei, estive tão perto. Falei que teu filho ia ser a tua maior alegria. Mas isso foi em off, como costumamos dizer na comunicação. Tu me respondeste que não tinha dúvidas disso! Na despedida, dissestes que, se eu quisesse, podia assistir ao show e registrar algumas imagens do palco; era só falar com o assessor. Eu o fiz. Emocionada, extasiada e realizada.
Obrigada, Marília. Estou incrédula com a tua partida precoce. Eu já tive a tua idade, mas tu não vais ter a minha, não vais poder ter a minha. O Brasil perdeu uma grande compositora, artista e intérprete. Mas o pequeno Léo perdeu a mãe! Isso é o que mais me comove. Costumam dizer que “Os bons partem cedo”, e assim tu te despedes. Cedo. Tão cedo. Em um sopro. Aos que ficam, restam as lembranças e todo o legado que deixaste! A vida não espera. Descanse em paz, querida Marília.
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