Quando o câncer chegou na vida de Leomar Willborn, de 66 anos, o tempo em casa se tornou mais cansativo que o normal. Muito ativo, o representante comercial precisava ficar mais resguardado, mas não queria ficar ocioso. Hoje em dia, ele já voltou a trabalhar, mas segue com hábitos que começou a cultivar há aproximadamente cinco anos.
Um desses costumes é a inusitada horta no telhado, da qual cuida com esmero. “A principal ideia é mostrar que não precisa ter um terreno para plantar, é só querer”, relata. A casa do Bairro Ana Nery é grande, mas com pouco espaço térreo para o cultivo de verduras, legumes e frutas. “Eu tive quatro tipos de câncer pra curar, então, me ocupava em casa cuidando das minhas plantas, para não ficar sem fazer nada. Desde jovem, quem fazia horta era eu, e assim continuo fazendo.”
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Sem espaço no terreno, o telhado da casa se transformou em local de cultivo de variedades como alface, rabanete, rúcula e cebolinha, entre tantas outras opções de alimento natural e orgânico. E na casa de Willborn, tudo é reaproveitado. Resíduos orgânicos, como cascas e folhas, vão para a composteira e se transformam em adubo.
Potes plásticos e até sacos da ração dos cachorros viram espaço onde as plantas vão se desenvolver. “Tudo eu aproveito”, enfatiza. E não somente os resíduos são reutilizados por ele. “Eu guardo a água da chuva também para molhar as plantas, porque a água com cloro não é boa para elas.”
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