Alexandre Kalil aceita convite e será o CEO da Liga Sul-Minas-Rio

Alexandre Kalil aceitou o convite para ser o CEO (Chief Executive Officer) da Liga Sul-Minas-Rio. A escolha pelo ex-presidente do Atlético foi unânime e tomada em reunião nessa quinta-feira, 24, durante encontro que reuniu representantes dos clubes fundadores da Liga.

Representante do grupo, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, foi incumbido de convidar Kalil, que se surpreendeu com a escolha, mas aceitou prontamente. “Foi uma eleição, não foi um convite. Eu não sabia, estava no exterior. Fiquei sabendo pelo Gilvan. Fui escolhido por unanimidade para ser o executivo. Estou muito honrado. É um desafio muito grande, um produto muito grande. Não adianta eleger e largar para lá. Agora não defendo um clube, passo a defender 10. O negócio não é brincadeira, como tudo meu, gosto de seriedade. Fiquei satisfeito de o Gilvan me ligar”, disse o ex-mandatário do Atlético-MG.

O primeiro desafio, segundo o novo CEO da Liga, é formatar a competição. A expectativa do grupo é de que a Copa seja disputada já a partir de 2016. “O grande desafio agora é fazer o produto. Sempre sonhei com uma liga. Isso cair para mim é surpreendente. Não estava pensando nisso, não pedi voto”, afirmou o dirigente, que ressaltou a necessidade de defender o interesse de todos os clubes.

“Temos que conversar. Em liga de futebol, o princípio básico é fazer o que é bom para os clubes. Liga não é do presidente dela ou do CEO. Liga é dos clubes. Temos que saber qual o objetivo dos clubes para administrar com responsabilidade”, completou. A Liga Sul-Minas-Rio tem potencial para arrecadar em torno de R$ 116 milhões já em sua primeira edição, prevista para o início de 2016. Essa é a estimativa do especialista em marketing esportivo, Amir Somoggi, que já apresentou estudo aos integrantes da liga.

Atualmente, a diretoria provisória reúne Gilvan Tavares como presidente, Nilton Machado, do Avaí, como vice, e Maurício Andrade, do Coritiba, como secretário. O trio tenta vencer a queda de braço com a CBF, que se mostra contrária no momento à criação do torneio para o início de 2016.