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Alemanha aproveita vacilo chileno e conquista a Copa das Confederações

A Alemanha confirmou neste domingo, 2, a sua supremacia no futebol mundial e aumentou a coleção de conquistas em competições organizadas pela Fifa. Com um elenco jovem, cuja média de idade beira os 24 anos e com apenas três remanescentes do Mundial no Brasil, o time comandado pelo técnico Joachim Löw bateu o Chile por 1 a 0, na Arena Zenit, em São Petersburgo, na Rússia, e comemorou o título da Copa das Confederações.

Se era para ser um teste para os meninos de Joachim Löw, todos eles foram aprovados. A competição realizada em quatro cidades (além de São Petersburgo, Moscou, Kazan e Sochi receberam jogos), que serviu de base para a Copa do Mundo de 2018, terminou com o Chile em segundo lugar e Portugal, sem Cristiano Ronaldo na luta pelo bronze, na terceira colocação – a equipe bateu o México por 2 a 1, em Moscou.

Desta forma, e com uma festa bonita de encerramento, destacando a sua cultura nacional, os russos se apresentaram ao mundo de maneira simpática, elegante e eficiente. A Fifa anunciou ocupação máxima de 57 mil torcedores na Arena Zenit neste domingo.

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Em campo, a Alemanha foi fria e letal diante dos “calientes” chilenos. Duas escolas diferentes de jogar futebol. Dois times fortes que ainda precisam confirmar vaga na Copa do Mundo do ano que vem. O Chile teve a torcida, o estádio e a bola nos seus pés Foram 61% contra 39% dos atuais campeões do mundo. Chutou mais vezes e teve mais escanteios. Mesmo assim, não conseguiu furar o paredão germânico. Tentou sem sucesso pelo alto e descobriu que não era esse o caminho. Tentou por baixo e não teve qualidade de finalização. Tentou ainda catimbar, como se fosse possível ganhar uma decisão no grito e na manha. Nada disso funcionou diante da determinação, frieza e ataque letal do time alemão.

Não seria demais afirmar que o primeiro bom ataque da Alemanha foi o do gol. Antes disso, era encurralada em sua própria defesa, derrapando em seus erros na saída de bola e espanando como podia na área. Arturo Vidal e Eduardo Vargas tiveram chances. Mas em uma bobeada do zagueiro Marcelo Díaz aos 20 minutos, perto de sua área, Werner roubou a bola e a entregou para Stindl marcar. Díaz era o último homem chileno.

O gol esfriou os chilenos. No fim do primeiro tempo, foram os alemães que tiveram as melhores oportunidades de gol. O Chile fez a bola rondar a área do goleiro Ter Stegen sem que ninguém a empurrasse para dentro. A vantagem não fez a Alemanha mudar o seu propósito na decisão em São Petersburgo. Ela continuou atrás de uma segunda bola certeira. Foi assim até o fim. Não deu chutões nem se apavorou diante da catimba sul-americana. Joachim Löw passou tempo de mais na Bahia, em 2014, para não preparar suficientemente bem os seus garotos diante de rivais da América

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As provocações se acentuaram no segundo tempo, mas nada parecia tirar a concentração do time alemão. O Chile, empurrado por sua torcida e por um Arturo Vidal querendo ganhar a todo custo, continuou desperdiçando gols, chutando para cima e para fora. Nos acréscimos, as bolas levantadas na área pelo goleiro Claudio Bravo pareciam ser a única jogada capaz de mudar o cenário. Não foi. No apito final, com cinco minutos de acréscimos, uma festa que os brasileiros conhecem bem. Alemanha campeã.

FICHA TÉCNICA
COPA DAS CONFEDERAÇÕES – FINAL
ALEMANHA x CHILE

Local: Zenit Arena, em São Petesburgo (Rússia)
Data: 2 de julho de 2017, domingo
Horário: 15 horas (de Brasília)
Cartões amarelos: Bravo, Vidal, Vargas e Jara (Chile); Rudy e Kimmch (Alemanha).
Gol: Stindl (Alemanha) – 20 min/1ºT
Público: 57 mil torcedores

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ALEMANHA: Ter Stegen; Ginter, Mustafi, Rüdiger; Kimmich, Goretzka (Süle), Rudy, Hector; Stindl, Draxler, Werner (Emre Can)
Técnico: Joachim Löw

CHILE: Bravo; Isla, Medel, Jara, Beausejour; Marcelo Díaz (Valencia), Aránguiz (Sagal), Vidal, Pablo Hernández; Alexis Sánchez, Vargas (Puch)
Técnico: Juan Antonio Pizzi

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