Além de ataques a Jair Bolsonaro (PSL), o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, também foi alvo de adversários no primeiro bloco do debate entre presidenciáveis realizado pela TV Record neste domingo, 30.
Alvaro Dias (Podemos) e Geraldo Alckmin (PSDB) fizeram uma dobradinha contra os “radicais” e a polarização entre Bolsonaro e Haddad no primeiro turno da eleição. Alckimin fez uma apelo pela “união” dos eleitores contra o cenário e defendeu uma “virada” na última semana da primeira etapa do pleito. Os dois defenderam reduzir o número de políticos no Legislativo.
Além disso, os partidos do Centrão, que estão coligados com o tucano, viraram tema de embate entre os candidatos do Podemos e do PSDB. “A arca de Noé está se desmanchando e os oportunistas já estão buscando outro porque querem cargos”, disse Dias. Alckmin, por sua vez, lembrou que Dias já foi líder do PSDB no Congresso e que todos buscaram apoio do Centrão.
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Haddad foi atacado também por Cabo Daciolo (Patriota), para quem o ex-prefeito “não fez nada” na Prefeitura de São Paulo e agora quer ser presidente. “Lula é um líder, você tem que aprender muito para ser um líder,” disse.
2º bloco
O candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, saiu novamente em defesa da PEC do Teto dos gastos, projeto fortemente criticado por integrantes da esquerda na disputa. Em confronto, Guilherme Boulos (Psol) voltou a criticar as implicações do projeto sobre os investimentos do governo e a economia. Alckmin, entretanto, reafirmou que o projeto foi “necessário”, sobretudo por causa da administração do PT, e emendou uma enfática defesa pelas reformas estruturais. As falas foram durante o debate promovido pela Record, neste domingo.
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Alckmin aproveitou para alfinetar seu principal adversário no campo da direita, Jair Bolsonaro (PSL), e parabenizou as mulheres pelo movimento #EleNão, que realizou manifestações em diversas cidades do Brasil e do mundo neste sábado, 29, contra o capitão do exército.
Alvaro Dias (Podemos) entrou no debate sobre as reformas com Alckmin e defendeu a redução do número de políticos no legislativo. Na ocasião, os partidos do Centrão, forte aliança de Alckmin, viraram tema de embate. Alckmin saiu pela tangente diante do histórico de denúncia de seus aliados e pregou “união” contra os radicais de esquerda e de direita na reta final da disputa.
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