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Álcool em gel é detectado no teste do bafômetro? PRF esclarece

Basta surgir um assunto tão comentado quanto o novo coronavírus que aparecem também as mensagens alarmistas nas redes sociais. Uma das mais comuns nos últimos dias tem dito que o uso de álcool em gel – indicado para assepsia das mãos para evitar o contágio da doença – resultaria em um falso positivo no teste do etilômetro, usado para detectar se um motorista ingeriu bebidas alcoólicas antes de dirigir.

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O falso positivo pode acontecer? Na verdade, falsa mesmo é a afirmação que circula pelos grupos de conversa. E, para comprovar que o álcool em gel não altera o resultado do teste, mais conhecido como bafômetro, a Polícia Rodoviária Federal demonstrou, em um vídeo bem explicativo, como o teste reage quando aliado ao álcool em gel. Veja:

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No vídeo, o policial explica que são utilizados dois tipos de equipamentos: o passivo e o ativo. Os etilômetros passivos são utilizados para triagem, pois detectam o álcool presente no ambiente (ar) independentemente da ação do condutor. Já os ativos, utilizados para comprovar o estado do motorista, dependem da ação da pessoa fiscalizada através do sopro, pois esses equipamentos medem a quantidade de álcool presente no ar que está dentro dos pulmões.

“Se você utiliza álcool gel para limpar suas mãos ou higienizar partes do seu veículo, fique tranquilo, pois isso não irá ser detectado durante a fiscalização como se você estivesse embriagado”, afirmou a PRF, em nota. Portanto, não vale usar a desculpa de que passou álcool em gel nas mãos se o equipamento acusar a presença de álcool depois do sopro.

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