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Albergue Municipal recebeu cerca de 60 indígenas durante período da Páscoa

Número de indígenas e perturbação do sossego motivam debate sobre segurança no entorno do Albergue Municipal

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realizou uma reunião especial na tarde dessa segunda-feira, 1º, para debater a questão da segurança no entorno do Albergue Municipal. A reunião foi requerida pelo vereador Francisco Carlos Smidt (PSDB) e contou com a presença da secretária de Desenvolvimento Social, Roberta Corrêa Pereira; Douglas Ramos, coordenador do Albergue Municipal; Juliano Garcês, advogado do CREAS; e Priscila Froeming, diretora de Desenvolvimento Social.

O vereador Francisco Carlos Smidt relatou que recebeu pedidos da comunidade do entorno para debater a questão da perturbação do sossego no entorno do Albergue Muncipal. Inclusive, alguns moradores estiveram presentes na reunião e disseram que os maiores problemas são relacionados a usuários do albergue. Existem casos, segundo os moradores, em que pessoas ficam em frente ao local, perturbando a vizinhança.  

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A secretária de Desenvolvimento Social, Roberta Pereira, destacou que, em média, 35 pessoas pernoitam no Albergue Municipal. “Até outubro do ano passado ele funcionava 24 horas, ainda em decorrência da pandemia, e agora, está funcionando somente à noite. Sazonalmente acolhe indígenas que vem para a cidade. Algazarras ocorrem na entrada e na saída das pessoas. Fazemos o encaminhamento para cursos e emprego ou, retorno para as cidades de origem”, observou.

O coordenador do Albergue, Douglas Ramos, reconheceu que o fluxo de conversas é permitido somente até as 21h30 e depois deve haver silêncio. “Pela manhã sai todo mundo, o que acaba gerando infortúnios com os moradores. As pessoas que pernoitam lá respeitam muito a equipe técnica. Existem conversas para que a gente amplie o Albergue, talvez em outro local”, observou.

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Em relação aos indígenas, Douglas afirmou que, nos últimos dias, mais de 60 indígenas estiveram no local, atraídos pela venda em função da Páscoa. A maioria eram famílias, formadas por mulheres e crianças.

Ramos ainda destacou que existem casos de desavenças entre pessoas que ficam no albergue. Um exemplo citado foi uma situação envolvendo um menor, que não podia ingressar no local, mas que ficou defronte ao albergue, aguardando a saída do seu desafeto. “Muitas vezes a Guarda Municipal e a Brigada Militar são acionadas, mas demoram um pouco a chegar. Independente disso, trabalhamos para amenizar estes problemas, e sabemos que existe uma série de dificuldades”, citou.

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