O Al Hilal, da Arábia Saudita, deve receber até R$ 39 milhões por conta da lesão de Neymar a serviço da Seleção Brasileira. A Fifa tem um programa de proteção ao clubes que consiste na indenização ao clube que perde um jogador lesionado a serviço da seleão principal em competições organizadas pela entidade. Essa quantia financeira é ‘liberada’ quando o tempo de recuperação ultrapassa 28 dias.
Para proteger os clubes, a Fifa limita a cobertura durante um ano em 7,5 milhões de euros (R$ 40 milhões na cotação atual) por pessoa. O valor total a ser distribuído anualmente pelo programa da FIFA (para todos os clubes) clubes em caso de lesões é de 80 milhões de euros (R$ 428 milhões). O valor máximo que a entidade desembolsa por cada jogador é de 20 mil euros (R$ 107 mil) por dia.
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No caso de Neymar, a lesão deve tirar o brasileiro de combate por um longo período. Especialistas da área de ortopedia afirmam que, em média, a recuperação dura de nove a 12 meses depois da realização da cirurgia de reparação. Com isso, o Al Hilal, caso acione a Fifa, pode receber uma alta quantia pelo tempo sem Neymar. Os valores, é claro, são feitos através de estimativas e não têm um cálculo exato.
Caso o brasileiro fique o tempo máximo da recuperação e também da cobertura do ‘seguro’ da Fifa (12 meses) e se encaixe no ‘teto do seguro’, já que o Al Hilal paga a Neymar um dos maiores salários do mundo, um acordo de 320 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) em dois anos, os valores seriam altos. Sendo assim, pegando essa estimativa total, o time árabe poderia embolsar até R$ 39 milhões se o valor máximo de R$ 107 mil fosse confirmado nos 365 dias de um ano.
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