Prevaleceu o pequeno favoritismo, pelas circunstâncias das escalações, do time que joga há cinco anos da mesma maneira – no caso, o Grêmio. As duas equipes usaram jogadores da base, onde o Tricolor, no time principal, tem obtido melhor resultado, principalmente financeiro. No Inter, com o seu jogo posicional, a posse de bola não deve ficar, em sua maior parte, no sistema defensivo, com o goleiro como protagonista. E os laterais, por dentro, precisam de mais técnica e inteligência para serem bem utilizados. Nem o céu nem o inferno para o futebol da dupla.
De outra turma
O Grêmio sabe que seu adversário na sexta-feira é mais time que o modesto Ayacucho. O Independiente Del Valle, do Equador, também conhece o tamanho e a tradição do Tricolor, caracterizando um confronto mais difícil para as duas equipes. Sem muito tempo para saborear a vitória no clássico, o Grêmio já enfrenta seu teste mais difícil até aqui, ainda pela Pré-Libertadores. E não é hora para tropeços.
Para repensar
Sou favorável a todos os conceitos de futebol, desde que, primeiro, tenham jogadores aptos técnica, física e mentalmente para executarem tais conceitos. Em segundo lugar, que o conceito consiga tirar o máximo de desempenho individual e coletivo da equipe. Quero dizer com isso que qualquer conceito, para dar certo, precisa da qualidade dos atletas. Sem isso, e ainda com 30 dias de trabalho, como tem o espanhol Miguel Ángel Ramírez, será difícil ter sucesso, ainda mais que paciência é o que o torcedor colorado não tem. Sem essa qualidade, talvez seja melhor repensar o modelo de jogo. Boa semana a todos.
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