Após levantamento de dados realizado pela Defesa Civil de Agudo em parceria com o engenheiro civil Gilberto Buriol e com a Emater, o prefeito do município, Valério Trebien, assinou no final da manhã desta terça-feira, 13, o decreto que declara situação de emergência em virtude das fortes chuvas que atingiram a cidade. O Chefe do Executivo também recebeu, nesta terça, membros da Defesa Civil Estadual. Na oportunidade, ele relatou os principais danos.
Foram registrados prejuízos materiais, sociais e econômicos em todo o município. “Tivemos prejuízos em todas as regiões. Pontes, pontilhões e estradas foram danificados pela força da água. Na região de Linha Boêmia, os prejuízos foram maiores que 2010, ano de uma das nossas maiores cheias. Os agricultores perderam suas lavouras de fumo. As terras já preparadas para o plantio do arroz também foram comprometidas devido à enchente no Rio Jacuí”, afirmou Trebien. Conforme informações do Coordenador Municipal da Defesa Civil, Magdiel Dickow, o volume de chuva chegou a 350 milímetros em 48 horas.
Na quinta e na sexta-feira, dias 8 e 9, as Escolas Três de Maio, Santo Antônio, Olavo Bilac e 7 de Setembro, cancelaram as aulas, pois o transporte escolar estava sem acesso às localidades. As águas do Arroio Corupá cobriram estradas e pontes da região norte de Agudo. Pelo mesmo motivo, os atendimentos nas Unidades de Picada do Rio e Nova Boêmia também foram prejudicados.
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Algumas localidades do interior ficaram sem energia elétrica por 5 dias e o centro da cidade e a Vila Caiçara permaneceram sexta-feira e sábado, dias 9 e 10, sem o abastecimento de água, em virtude de problema na bomba de captação, localizado em Porto Agudo, junto ao Rio Jacuí.