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Água-viva em açude de Linha Tupi pode ter se gerado no local ou transportada por ave

Um morador de Linha Tupi, interior de Sobradinho, encontrou uma grande concentração de águas-vivas no açude da propriedade. Em seguida entrou em contato com a Embater/RS- Ascar para saber se a espécie poderia prejudicar a produção de peixes. Em entrevista ao Giro Regional da Rádio Gazeta FM, o Extensionista Rural da Emater de Sobradinho, Rotiere Guariente, contou que uma criança ficou com a pele irritada e com ardência depois que encostou em uma água-viva. Disse que ela era do tamanho de uma moeda de 10 centavos.

O fato desperta a curiosidade de como a água-viva foi parar no açude, já que é uma espécie de água salgada. Guariente acredita que ela já poderia estar ali, nativa do ambiente e gerada no local, pela própria ação do tempo, e que aguardou as condições favoráveis para se desenvolver, ou foi transportada através de uma ave migratória. “Esta ‘Medusa de água doce’ tem a vida dividida em dois períodos. O primeiro é quando ela está semelhante a um ‘grão de areia’, e quando ela encontra condições favoráveis como temperatura, água limpa e poucas chuvas, ela se desenvolve. Depois ela ‘aflora’ e se transforma na Medusa. No primeiro período ela é fácil de ser carregada por aves. Temos duas teorias: ela veio de fora, ou sempre existiu no açude” esclarece Guariente, ressaltando que a água-viva gosta de local fértil com barro argiloso.

Conforme o Extensionista Rural, além das queimaduras, não existe dano econômico para a propriedade.

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Matéria completa na edição de sexta-feira, 8, do Jornal Gazeta da Serra.

 

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