Rio Pardo

Água sobe e mais famílias precisam ser retiradas de casa em Rio Pardo

Com o nível do Rio Pardo aumentando gradualmente em Rio Pardo, a Defesa Civil precisou retirar mais famílias de suas casas. Nessa segunda-feira, 24, pessoas que vivem próximas das margens, entre os bairros Rosário e Praça da Ponte, nas ruas São Paulo e São Benedito, precisaram sair. O Exército, por meio do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), auxilia na ação. No domingo, pelo menos quatro famílias foram retiradas da Travessa do Camargo. Elas foram alojadas no Centro Comunitário do Mutirão.

A Prefeitura de Rio Pardo anunciou nessa segunda o programa Pix Supera Rio Pardo. Por meio dele, as famílias atingidas pelas enchentes vão receber R$ 1 mil de auxílio. O projeto de lei foi assinado e encaminhado à Câmara de Vereadores para votação.

Na Travessa do Camargo, moradores foram retirados domingo e alojados no Centro Comunitário do Mutirão | Foto: Alencar da Rosa

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Também foi apresentado o programa Retoma Rio Pardo – Juro Zero. Por meio dele, o Município irá custear os juros de empréstimos de até R$ 10 mil aos empreendedores locais, com prazo de 24 meses para pagamento. As instituições financeiras interessadas em conceder empréstimo devem ter sede em Rio Pardo. O projeto está no Legislativo para apreciação.

Além disso, foi apresentada uma iniciativa para facilitar a construção de casas por meio do programa Minha Casa Minha Vida – Faixa 1. Trata-se do Minha Nova Morada Rio Pardo, que irá beneficiar famílias de baixa renda que perderam seus imóveis. Ainda foi solicitada a construção de 55 casas para os atingidos pelas cheias por meio do programa A Casa é Sua – Calamidades, lançado pelo governo do Estado.

Novas medidas de apoio aos atingidos foram anunciados nessa segunda-feira | Foto: Alencar da Rosa

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Mais iniciativas também estão programadas. Entre elas, a ampliação do prazo do Aluguel Social, que passará de seis para 12 meses, com possibilidade de pagamento direto à imobiliária.

A Prefeitura adquiriu maquinários para auxiliar na recuperação de estradas e retirada de escombros. E ainda foi firmado um convênio com o governo do Estado para cedência de 3,5 mil horas-máquina para trabalhar no interior e na cidade.

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As ações fazem parte da segunda fase do Supera Rio Pardo. Conforme o prefeito Rogério Monteiro, o município está sentindo o impacto financeiro da catástrofe climática. No entanto, o momento requer ações para estimular a economia e ajudar os desabrigados. “É hora de pensar no presente e planejar o futuro, não abaixar a cabeça e ficar lamentando”, afirmou.

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Julian Kober

É jornalista de geral e atua na profissão há dez anos. Possui bacharel em jornalismo (Unisinos) e trabalhou em grupos de comunicação de diversas cidades do Rio Grande do Sul.

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