A queda no agronegócio gaúcho no mês de fevereiro registra queda de 5,8% nas exportações em comparação ao mesmo período de 2016. O total chegou a US$ 500 milhões, mesmo assim, é baixo. O resultado positivo de produtos de grande importância como a soja, carnes e cereais, não foi suficiente para reverter o cenário que teve o fumo, produtos florestais e outros como responsável pela retração.
Mesmo com resultado negativo, o setor respondeu por 64% do total comercializado pelo Rio Grande do Sul, conforme Relatório de Comércio Exterior, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul. Na comparação entre os meses de janeiro e fevereiro de 2017, o resultado também foi negativo. São registradas quedas no valor (-27,4%) e no volume (-42,2%), o que representa uma redução de US$ 190 milhões. Soja e produtos florestais foram os principais ofensores que, juntos, somam US$ 211 milhões a menos nas vendas. Mesmo que em uma escala menor, carnes e cereais também registraram diminuição nas vendas.
Apesar dos baixos números apresentados em fevereiro, o resultado de 2017 é de 15% superior ao de 2016. s dois primeiros meses do ano registram um aumento de US$ 156 milhões no valor comercializado. O resultado vem do bom desempenho soja (105%), carnes (30%) e cereais (32%), que resultaram em um aumento de US$ 256 milhões nas exportações. Fumo (-30%) e produtos florestais (-16%) impactaram de forma negativa, impedindo um resultado ainda melhor.
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A China se mantém como principal mercado do agronegócio gaúcho, respondendo por 21% de todas as exportações. Essa participação deverá aumentar nos próximos meses com o início da comercialização da safra de soja, pois o país é o principal destino da oleaginosa gaúcha. Na sequência, vem a Coréia do Sul (5,45%) e Estados Unidos com (5,08%). O saldo da Balança Comercial do Rio Grande do Sul foi de US$ 200 milhões, já o do agronegócio fechou em US$ 439 milhões.