Oktoberfest

Agroindústrias ganham destaque na Festa da Alegria

Os produtos da agricultura familiar terão mais espaço na 37ª Oktoberfest. Atenta ao sucesso do setor em outras feiras, a comissão executiva da Festa da Alegria decidiu ampliar o espaço destinado às agroindústrias. Para tanto, um pavilhão com 600 metros quadrados está sendo erguido ao lado do Ginásio Poliesportivo, próximo à arena de shows e ao Senac Garden. Com esse novo local em posição central dentro do parque, a organização pretende tornar as agroindústrias um dos destaques do evento.

Segundo Carlos Corrêa da Rosa, extensionista rural da Emater/RS-Ascar e coordenador da área de agricultura da Oktoberfest, a mudança exigiu a quebra de alguns paradigmas. Um deles é que o lonão deve ficar em local próximo da saída, para que as pessoas façam suas compras quando já estão indo embora e não precisem carregar sacolas. Carlos explica que essa lógica tem um problema: o dinheiro. Quando estão saindo, os visitantes muitas vezes já gastaram a quantia que pretendiam e não têm a intenção de adquirir mais produtos.

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O novo pavilhão vai abrigar 50 estandes, sendo 36 de agricultores familiares, dois indígenas guaranis e 14 artesãos rurais em 12 bancas. No caso desses últimos, conforme explica o organizador, não se trata de trabalhos manuais, mas de artesanato rural, sementes crioulas e floriculturas rurais. “Tenho certeza de que eles terão boas vendas. Antes só não vendiam bem porque não estavam em um local adequado dentro do parque”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Ele citou os resultados da 45ª Expointer, na qual as agroindústrias faturaram mais de R$ 8 milhões.

Com o objetivo de captar recursos do governo do Estado, um regulamento foi elaborado e aprovado pela comissão executiva. Para ser expositor, o agricultor precisa estar em situação regular junto ao Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf). “Não podemos fugir disso. O governo está aportando o recurso e ele exige que sejam agroindústrias legalizadas.” Salientou que os empreendimentos com processo de regularização em andamento ainda não são considerados aptos e por isso não puderam se inscrever.

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Primeiro foram aceitos somente os produtores de Santa Cruz do Sul, mas o número de interessados não foi suficiente para completar os espaços disponíveis. A possibilidade então foi aberta para todo o Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari e Centro-Serra. Mesmo assim, sobraram vagas.

A lotação só chegou ao máximo quando passaram a ser aceitas inscrições de todo o Rio Grande do Sul. Entre as variadas opções, os visitantes vão encontrar sucos, produtos derivados de farinha, vinhos, cachaça, mel, geleias, queijos, embutidos, conservas em geral e derivados de melado, entre outros.

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Animais

Com a expansão do espaço para as agroindústrias, a comissão executiva chegou a debater a possibilidade de voltar a receber animais no parque. Carlos Corrêa da Rosa, porém, ponderou que o pavilhão antes usado para esse fim acabou transformado em barracão onde ficam guardados os carros alegóricos e outros materiais. Alertou ainda sobre o pouco tempo hábil para organizar e também o fato de que os animais ficariam em ambiente urbano e com barulho intenso durante um longo período, situação que compromete o bem-estar e a saúde deles.

Além disso, a Expoagro já oferece anualmente a oportunidade para a população da região visitar animais de grande porte, como cavalos, vacas, ovelhas e cabras. Diante desses fatores, a possibilidade foi descartada. Para o futuro, porém, a inclusão de pequenos animais como pássaros, coelhos e peixes pode voltar a ser discutida.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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Heloísa Corrêa

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