Considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina, a Expointer chega à 46ª edição com grande expectativa por parte da organização e também entre os comerciantes já confirmados. Somente no Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF) serão 372 expositores de 148 municípios gaúchos, muitos deles oriundos das regiões do Vale do Rio Pardo e Centro-Serra. Até o evento, que ocorrerá entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro, os empreendedores rurais devem reforçar a produção a fim de garantir a oferta dos produtos.

Estreante, a Agroindústria Mohr, de Arroio do Tigre, trabalha a todo vapor. “Estamos empenhados na produção dos nossos embutidos, que requerem um tempo adequado de maturação para atingirem o sabor e a qualidade que os clientes merecem”, afirma Eliane Mohr. Ela diz que a participação da mostra em Esteio vai exigir um planejamento diferenciado. “Enquanto estivermos lá, nossas rotas de entrega continuam abastecendo os pontos de venda, então tudo isso requer cuidado e dedicação muito grandes.”

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Para a família Mohr, participar da Expointer sempre foi um sonho distante, considerando as questões logísticas envolvidas, além da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. “Esses obstáculos até então estavam adiando o nosso desejo de expor em uma feira de grande porte”, revela. No entanto, afirma Eliane, a cada novo evento que participavam, a receptividade do público e o volume de vendas alimentavam esse plano.

“Esperamos que na Expointer não seja diferente. Além de poder expor nossos produtos para milhares de pessoas e aumentar a visibilidade da empresa, acreditamos que também será possível fechar parcerias e conseguir novos pontos de venda”, afirma. Ela acrescenta ainda a possibilidade de aprender com outros empreendedores e trocar experiências para aprimorar as práticas comerciais. “Estamos ansiosos para aproveitar ao máximo essa chance de obter crescimento e sucesso.”

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Avaliação positiva

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arroio do Tigre, Alceu Mergen, participar da Expointer é uma oportunidade única para as agroindústrias locais. “Além de ganhar dinheiro, também é uma vitrine para novos mercados. Os consumidores podem provar e gostar dos produtos, tornando-se assim novos clientes em potencial.” Ele destaca, porém, a necessidade de que os expositores levem produtos variados e com qualidade, que possam agradar aos diferentes públicos do evento.

Expectativa é de aumento das vendas em 2023

Com seis participações na Expointer, a artesã Raquel Ellwanger, de Candelária, costuma dividir o estande com a mãe, Suzana Pfeiffer. Elas trabalham com artesanatos em fibras vegetais, além de fadas, duendes e outras figuras místicas. Segundo Raquel, os preparativos começaram há pelo menos três meses com o objetivo de garantir estoque suficiente para comercializar durante os nove dias da feira. “Neste ano, vamos investir muito na decoração do estande para ter um diferencial e chamar a atenção das pessoas”, ressalta.

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Ao comentar as novidades, diz que serão produtos requisitados pelos clientes nos eventos anteriores, como as guirlandas com flores desidratadas e os duendes na garrafa. “A expectativa está muito grande, no ano passado nós conseguimos vender muito bem, então esperamos por outro resultado positivo.”

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