Agronegócio

Agricultura familiar encerra Expointer com recorde, mas comercialização de insumos acende alerta

A 47ª Expointer ficará marcada na história. Surpreendendo a todos e superando as expectativas, o Pavilhão da Agricultura Familiar registrou um volume total de vendas de R$10.880.097,79, 25,44% a mais se comparado com o ano passado, estabelecendo um recorde absoluto no ano em que a participação da agricultura familiar completou 25 anos.

Em um ano marcado por tragédias climáticas, desde severas estiagens até enchentes que devastaram municípios inteiros, o Pavilhão da Agricultura Familiar demonstrou a força e a resiliência da categoria. Com 413 estandes, o maior número da história, o espaço esteve lotado na maior parte dos dias.

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Na coletiva final de imprensa para apresentação dos números, o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, afirmou que “a agricultura familiar saiu fortalecida da Expointer. Após um ano tão difícil, os empreendimentos familiares foram as grandes estrelas e protagonistas do espaço mais visitado da feira. Os números comprovam que precisamos, cada vez mais, incentivar a participação da agricultura familiar na Expointer”.

Zanetti também destacou que “a 47ª Expointer foi um sucesso total, tanto em público quanto em volume de comercialização. A agricultura familiar, que tanto sofreu em 2024, sai com a esperança de dias melhores”.

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Por outro lado, a queda na comercialização de insumos (adubos, fertilizantes etc) acendeu um sinal de alerta, pois é um reflexo das intempéries climáticas e da angústia que o setor vive devido aos prejuízos e a indefinição sobre a renegociação das dívidas por parte do governo federal.

A Expointer também foi um espaço importante para a Fetag-RS dialogar com agentes financeiros, entidades e autoridades, especialmente na busca por alinhar as medidas necessárias para a recuperação da agricultura e da pecuária gaúcha após as enchentes.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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