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Agricultor e motorista: a realidade de Paulo Werner

Sentado em uma cadeira de praia no pátio de casa após encerrar o expediente, Paulo Alberto Werner assiste de perto ao grande fluxo de veículos da RSC-287, a principal rodovia do Vale do Rio Pardo. A situação contrasta com o silêncio ao percorrer alguns metros em direção aos fundos da propriedade de três hectares, localizada em Faxinal de Dentro, interior de Vale do Sol. O que poucos sabem é que o contraste do dia a dia nos momentos de folga representa a realidade na vida do motorista e agricultor.

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Há mais de 20 anos, Paulo, que tem 46 de idade, se divide entre ser colono e motorista. Profissões acompanhadas de perto com o braço forte da esposa Magda Scherer, de 36 anos, parceira de vida e de rotina profissional na transportadora. Parceria também resume a trajetória de trabalho de Paulo com a UTC Brasil. “Quando falo que acumulo as duas funções, o pessoal se assusta de cara, pois são profissões que exigem muito. Mas felizmente posso dizer que faço há mais de duas décadas, e com o auxílio que tenho da minha esposa e da UTC tudo deu certo até aqui e seguirá dando”, salienta.

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Produtor integrado da UTC, Paulo cultiva 30 mil pés de tabaco Virgínia, usando a mesma área para plantio de soja na entressafra. Um dos primeiros transportadores contratados pela UTC Brasil na década de 2000, ele é responsável por conduzir a produção de 150 produtores de Vale do Sol e municípios vizinhos até a sede da empresa. Na UTC, ele trabalha com outros dois motoristas contratados para prestar serviço à TransWerner, empresa capitaneada por ele.

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“Construí uma relação de confiança com os produtores e a empresa. Tenho um roteiro para ir buscar os fardos nas propriedades, todo cuidado com as etiquetas para que não ocorra confusão. E lá na empresa fazemos o intermédio produtor/indústria, bem como o transporte do tabaco processado”, explica.

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Preferência

A paixão pela agricultura vem de berço. Filho de colonos, Paulo seguiu na profissão pelo apreço e muito por incentivo do pai. A propriedade onde mora hoje, inclusive, é vizinha do depósito onde por tantas vezes viu o pai negociar a produção com a UTC Brasil. Muito por essa memória afetiva da infância e dos dias com o patriarca na lavoura, ele é enfático ao ser questionado sobre a preferência por uma das profissões. “Sem dúvida, ser agricultor é o que mais me deixa contente. A paz da lavoura eu não troco por nada”, conclui.

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