Agricultor assassinado em Rio Pardo será sepultado nesta quarta

O agricultor Arlei Cassiano Freitas de Oliveira, 58 anos, encontrado morto na manhã desta terça-feira, 22, na localidade da Volta Grande, no interior de Rio Pardo, deverá ser enterrado nesta quarta. Segundo informações da equipe da Funerária Petry, o sepultamento do corpo está previsto para 11 horas desta quarta-feira no Cemitério dos Oliveira, no interior do município. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil é de que  tenha sido vítima de um latrocínio (roubo com morte).

O corpo de Arlei só retornou da necropsia no início da noite desta terça. Por isso, o velório deverá começar nas próximas horas, no Salão Cristo Redentor, na localidade de Cruz Alta, em Rio Pardo. O agricultor residia no Bairro Boa Vista, em Rio Pardo, com a esposa, com quem tinha quatro filhos. Mas costumava ir à propriedade, onde mantinha uma plantação de soja, e pernoitava no local. Arlei é lembrado pelos amigos e familiares como um homem simples e trabalhador.

Ele deixa enlutados a mulher, Neusa, e os filhos Anderson, Andrey, Marla e Milene. No início da manhã, um dos filhos encontrou o corpo do pai caído dentro da casa na propriedade rural. Uma das portas, de madeira, que dava acesso à cozinha havia sido arrombada. O produtor rural estava caído no chão, já sem vida.

Segundo o delegado Anderson Faturi, a cena no local indica que, pelo menos, duas pessoas participaram do crime. Duas portas da casa foram arrombadas. O delegado suspeita que o agricultor foi surpreendido pela ação dos criminosos enquanto dormia. Faturi acredita que as duas portas tenham sido arrombadas ao mesmo tempo. No momento em que chegou à cozinha o produtor teria se deparado com os bandidos.

A família relatou à polícia que uma espingarda de calibre 20 não foi encontrada. Uma das hipóteses do delegado é que os bandidos tenham invadido a casa justamente para levar esta arma. Outra possibilidade é de que a vítima tenha reagido e estivesse com a espingarda em mãos quando foi alvejada. Arlei foi atingido nas costas e no abdôme, possivelmente por tiros de revólver.

Por outro lado, o delegado não descarta que possa ter ocorrido um homicídio, já que a carteira do agricultor e o celular não foram levados. A família da vítima, no entanto, relatou que ele não teria inimizades.

Arlei Cassiano Freitas de Oliveira