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Crise no transporte

Agerst tenta acordo entre Prefeitura e TCS para evitar reajuste na passagem

Foto: Banco de Imagens

A pandemia do novo coronavírus afetou a vida e rotina de grande parte dos santa-cruzenses. O fechamento do comércio, a suspensão de aulas e a manutenção apenas dos serviços essenciais, especialmente nos primeiros dias de crise, tiveram reflexos negativos e de grande impacto no transporte público de Santa Cruz do Sul.

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De uma média mensal de 330 mil passageiros nos ônibus, o Consórcio TCS viu o número cair para cerca de 95 mil após o dia 23 de março, quando tiveram início as restrições. O percentual é de cerca de 71% de queda. Ainda maior é a diferença nas passagens estudantis: 85% menos estudantes utilizaram os coletivos após a data (de 21 mil passagens, foi para 3 mil).

Os dados foram apresentados pelo presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Santa Cruz do Sul (Agerst), Auro Schilling, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quinta-feira, 23. “São números assustadores”, disse.

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Diante da situação, estabeleceram-se duas opções: acordo ou pedido de reequilíbrio financeiro. “O Consórcio TCS nos encaminhou uma solicitação informal de um pedido de ajuda. Por isso, estamos fazendo uma terapia de casal, para juntar Prefeitura e Consórcio para que sentem e se entendam sobre algumas alternativas, como diminuir linhas, tirar cobradores… Uma série de ações para que a passagem fique no mesmo valor, a concessionária não tenha tanto prejuízo e fique bom para todo mundo”, explicou.

“Se a Prefeitura não se manifestar, seremos obrigados a fazer o cálculo do reequilíbrio financeiro e depois entregar ao prefeito para homologar. Se pedirem formalmente [o reequilíbrio], a passagem sobe e não fica bom para ninguém”, disse o presidente da Agerst. “Seria mais fácil sentar com a Prefeitura e ver de que forma a gente pode arrumar isso, terão que haver algumas concessões no contrato para passar esta fase.”

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Ele afirmou estar positivo quanto ao retorno da Prefeitura e a abertura de um canal de diálogo entre as partes. “Somos todos marinheiros de primeira viagem, ninguém tem a fórmula pronta para essa situação. Por isso, estamos tentando este encontro, para que se resolva essa questão nessa época de crise, que ninguém sabe quanto tempo vai durar.”

Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback.

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