Até esta quarta-feira, 29, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Santa Cruz do Sul (Agerst) deverá enviar ao Palacinho a proposta final de reajuste da passagem de ônibus em Santa Cruz do Sul. Mesmo com o iminente aumento no valor a ser cobrado da população, uma reunião realizada nessa segunda-feira, 27, na sede da Procuradoria Geral do Município (PGM) debateu medidas que poderiam ser promovidas para baixar o preço no médio e no longo prazo.
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Segundo o presidente da Agerst, Auro Schilling, o encontro, que contou com a presença de representantes da Prefeitura, foi proposto pelo promotor de Defesa Comunitária de Santa Cruz, Érico Barin, para analisar essas possíveis opções.
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“É o que sempre buscamos, mesmo que tais ações não sejam efetivadas imediatamente”, explica. Schilling admite, porém, que o valor de momento, a ser enviado para homologação do prefeito Telmo Kirst, deverá ser confirmado em R$ 4,45 – o mesmo apresentado em audiência pública pela agência na última quinta-feira.
“Encaminhamos ao consórcio alternativas de impacto na frota e agora estamos aguardando alguns documentos deles para finalizarmos nossos cálculos. Até esta quarta-feira devemos confirmar o nosso valor final e enviar para homologação”, comenta o presidente da Agerst.
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Relembre o caso
No último dia 2 o consórcio TCS enviou à Agerst uma solicitação para que a passagem de ônibus fosse alterada dos atuais R$ 4,25 para R$ 4,80. O valor é justificado pela empresa considerando a queda constante no número de usuários do transporte coletivo.
Diante disso, a Agerst propôs em audiência pública na última quinta-feira que o valor fosse fixado em R$ 4,45. A agência sugeriu ainda ao Município algumas alternativas para impedir a correção de R$ 0,20, como a Administração custear gratuidades concedidas a idosos e deficientes e a meia-passagem dos estudantes.
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Segundo a agência, o valor, estimado em R$ 160 mil mensais, seria capaz de manter a tarifa nos atuais R$ 4,25 por pelo menos mais um ano. A proposta foi criticada pelo prefeito Telmo Kirst, que disse que a Agerst foi criada para ajudar a comunidade e não para tentar comprometer as finanças da Prefeitura. Segundo a agência, o prefeito tem até o próximo dia 5 de fevereiro para homologar o novo valor, que passaria a vigorar já no dia 6.
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