O desabastecimento que atingiu diversos bairros de Santa Cruz do Sul nos últimos dias segue repercutindo nesta semana. Segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), os problemas, que iniciaram ainda na quinta-feira, 7, deixaram 18 mil economias sem água no final de semana.
Em entrevista à Rádio Gazeta, o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos e Delegados (Agerst) no município, Auro Schilling, ressaltou que acompanha a situação e já abriu 18 processos contra a estatal. “Para cada evento é aberto um processo para investigar e julgar a atuação da companhia.”
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De acordo com o presidente da Agerst, é provável que os processos abertos resultem em multa para a Corsan. “Quase 100% dos processos punitivos abertos resultam em multa. A Corsan pode pedir um indeferimento, mas isso só será aceito com argumentos consistentes como, por exemplo, de que a falta de água foi ocasionada por terceiros.”
Nessa terça-feira, 12, representantes da Prefeitura e da Corsan estiveram reunidos. No encontro, ficou definido que a prefeita Helena Hermany vai recriar a Comissão Especial de Acompanhamento do contrato firmado em julho 2014. A comissão ficará responsável por acompanhar mais de perto as obras e ações previstas, nos mesmos moldes do que ocorreu em março de 2017, quando o grupo foi formado.
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O grupo será formado pela prefeita, pelo superintendente regional da Corsan, representantes da Procuradoria Geral do Município e secretarias municipais de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade e de Planejamento, Orçamento e Gestão. Também serão convidados a compor a comissão, Agerst, Ministério Público e Legislativo. A primeira reunião está marcada para quarta-feira, 20.
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