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Agepardo vai recuperar mata ciliar às margens do Rio Pardinho

A Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Agepardo) está com edital aberto para contratação de empresa que vai atuar na criação e na execução de um projeto que pretende recuperar parte da vegetação às margens do Rio Pardinho, nas proximidades da estação de captação. Os recursos são oriundos de um acordo de contrapartida com a Corsan, relativo à construção do Lago Dourado.

Em entrevista ao jornalista Ronaldo Falkenback, no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, o presidente da Agepardo, Roberto Mendes, explicou que, para obter a autorização de construção do Lago Dourado, a Corsan tinha como alternativas recuperar o dano ambiental causado ou realizar o plantio de espécies nativas. “O processo ficou tramitando, e quando fomos chamados para uma reunião com a Corsan e o Ministério Público, sugerimos que fosse feita uma recuperação das margens do Rio Pardinho acima da barragem de captação”, destacou.

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Segundo Mendes, o objetivo principal do projeto é recuperar a vegetação ciliar das margens, evitando assim a erosão das encostas do Rio Pardinho e o consequente assoreamento, visando garantir o nível da água para o abastecimento do Lago Dourado. “Não adianta ter um lago daquele tamanho se a gente não consegue ter volume de água para colocar dentro dele”, afirmou o presidente. A recuperação deve atingir 300 metros de cada lado do rio, a partir da barragem de captação, em trechos que ainda serão definidos.

O edital prevê a contratação de uma única empresa, que será responsável tanto pela elaboração do projeto como por sua execução, buscando otimizar o tempo e evitar novos entraves burocráticos. Conforme explicou Mendes, a empresa já deverá estar selecionada até o início de agosto, quando devem começar as obras. “Nós pretendemos trabalhar, segundo a nossa avaliação, em torno de seis a oito meses. Então, entre agosto de 2021 e março de 2022, estaria recuperado esse trecho do Rio Pardinho”, afirmou o presidente.

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