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Agentes encontram celular em frasco de shampoo no Presídio

As artimanhas dos criminosos na tentativa de burlar a vigilância das forças de segurança seguem protagonizando cenas curiosas no Presídio Regional de Santa Cruz. Hoje pela manhã, durante a transferência de um apenado que cumpre pena no Presídio de Rio Grande, mas que estava em período de isolamento em Santa Cruz, os agentes penitenciários se depararam com mais uma situação atípica. Durante análise por meio do raio-x dos pertences pessoais do indivíduo, um celular foi encontrado dentro de um frasco de shampoo.

Conforme o diretor do Presídio Regional, Aledison Correia Picolini, o uso do raio-x é arma importante dos agentes contra as investidas dos apenados na tentativa de levar e trazer objetos proibidos dentro da casa prisional. “Ele havia cortado o pote do shampoo para tentar levar o aparelho para Rio Grande”, explica.

Em outra ação realizada nesta semana, os agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) encontraram nada menos que 14 aparelhos celulares na ala feminina do  Regional. A ação, desencadeada na manhã da última segunda-feira, realizou um pente fino nas celas de número 1 e 2, e localizou os objetos com seus respectivos carregadores.

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Picolini garante as ofensivas em busca dos aparelhos têm sido uma rotina, e quando há provas que comprovam a ligação de algum detento ou detenta com o objeto eletrônico, as sanções cabíveis são sempre aplicadas.

 

VÍDEO POLÊMICO

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Circula nas redes sociais desde a manhã de hoje um vídeo onde apenados do Regional, promovem uma farra em uma das cozinhas da casa prisional. Enquanto um toca violão, outro, vestido com trajes femininos, dança sozinho, com outros apenados e sobe em cima de uma mesa. Um terceiro, munido de um celular, grava toda a “festa”.

À Gazeta, Aledison Correia Picolini explicou que o detento envolvido na dança já foi identificado, perdeu o direito ao trabalho – que dá o abono de um dia da pena para cada três dias trabalhados – e ainda foi transferido.

“Realizamos uma revista na cozinha e encontramos o celular. Ele tinha o direito ao trabalho, mas por conta da sua atitude não condizente com a postura, foi de um integrante da cozinha, foi desligado dessa função e perdeu essa oportunidade”, salienta.

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