Cerca de 50 agentes comunitários de saúde participaram na última quinta-feira, 11, no auditório da Procuradoria-Geral do Município (PGM), de uma capacitação em serviço sobre coleta seletiva ministrada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento Sustentabilidade (Semmas) e pela Cooperativa dos Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat). A ideia é que os profissionais da saúde, que diariamente percorrem dezenas de moradias, sejam multiplicadores nas comunidades onde atuam, ajudando as pessoas a separar corretamente os resíduos domésticos e contribuindo para elevar o índice de coleta de itens recicláveis.
Na primeira parte da capacitação, a representante da Coomcat Marilane Poeckel apresentou o trabalho de coleta seletiva solidária feito pela entidade e reforçou às agentes de saúde a necessidade de maior envolvimento da comunidade nessa ação. Ela explicou a diferença entre os tipos de coleta – convencional e automatizada -, esclareceu o que é resíduo orgânico, reciclável e rejeito, e ensinou a forma correta de se fazer a separação e o descarte.
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Segundo Marilane, a população tem muitas dúvidas sobre a forma correta de fazer o descarte. Assim, muito material que poderia voltar ao ciclo produtivo acaba inutilizado. Itens que poderiam ser destinados à reciclagem ainda são jogados dentro do contêiner verde, que deveria receber somente orgânicos, e o contrário também acontece com relação ao contêiner laranja.
Para que essas atitudes mudem, ela acredita que é preciso informação. “Estudem, se informem, repliquem esses conhecimentos, vocês são essenciais nesse processo. Não podemos só ficar reclamando quando não fazemos nem o mínimo necessário.”
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Já pela Semmas, o chefe da Divisão de Resíduos Sólidos, Mauricio Doptke, explicou como funciona a coleta mecanizada, falou sobre logística reversa, explicou o tratamento que os resíduos recebem quando chegam no aterro sanitário em Minas do Leão e ensinou as agentes a fazerem uma composteira doméstica. No final da capacitação, foram entregues aos participantes imãs de geladeira e panfletos com informações sobre os dias e horários da coleta nos bairros.
Presente na abertura do evento, a secretária municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, disse que mais pessoas precisam disseminar informações sobre como funciona a coleta seletiva. E, de acordo com ela, os agentes de saúde são peças-chave em todo esse processo.
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“É preciso mais engajamento da comunidade e os agentes de saúde estão nas casas diariamente, conhecem as pessoas, seus hábitos e podem ajudar muito. Quanto mais limpo e separado for o nosso lixo, mais estaremos ajudando as famílias que vivem da reciclagem; mais economia para o município, que não vai mandar tanto lixo para o aterro sanitário; e mais estaremos ajudando a preservar o planeta.”
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