Durante os seis dias de visita aos Estados Unidos, o papa Francisco terá uma agenda política e religiosa diversificada. Ele deve tentar avançar no tema das relações com Cuba, intercedendo pelo fim do embargo imposto pelos Estados Unidos ao país, e endossar a luta pelo combate à pobreza e redução de efeitos das mudanças climáticas como diretrizes globais.
No campo religioso, papa Francisco tem como desafio fortalecer a Igreja – que apresentou redução no número de fiéis – e tratar questões polêmicas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a imigração e o aborto.
No encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama a expectativa é que Cuba seja um dos primeiros pontos da conversa. Depois de quatro dias no país caribenho, de se encontrar com Fidel Castro e com o presidente da ilha, Raúl Castro, Francisco disse durante a viagem para os Estados Unidos, que quer o fim do embargo econômico.
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O tema do embargo é um dos mais sensíveis da agenda, mas em entrevista dentro do avião durante o deslocamento, papa Francisco afirmou que deseja o fim do embargo e que a situação se resolva em um acordo.
Apesar da declaração incisiva, o papa disse que não pretende tratar do assunto no discurso que fará no Congresso norte-americano hoje à tarde. A visita dele ao plenário é histórica. Nunca antes um pontífice havia ido ao plenário das Casa Legislativas dos Estados Unidos.
Mas a visita causa polêmicas internas. A imprensa norte-americana divulgou comentários de alguns senadores conservadores que já avisaram que podem boicotar o discurso por entender que o papa “se envolve em temas políticos” e tem que um viés “esquerdista”, por fazer críticas ao capitalismo e defender uma política social de combate às desigualdades.
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