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FATO OU FAKE?

Agência aponta o que é verdade e o que é mentira em áudios que circulam no WhatsApp

Foto: Agência Brasil

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A Agência Lupa, que é especializada em checagem de fatos, tem publicado uma série de verificações sobre as notícias veiculadas em torno do maior desastre natural já registrado no Rio Grande do Sul. Nesta edição, a Gazeta traz alguns fatos que chamaram a atenção e foram averiguados pela Lupa.

Um dos áudios que circulam pelo WhatsApp traz o relato de pessoa que estaria salvando atingidos pela enchente, em Canoas, e teria visto criança boiando. Até a tarde dessa segunda-feira, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil informaram que não há qualquer relato oficial de que o corpo de um bebê ou de outras vítimas foram encontrados boiando nas enchentes. Por telefone, o subcomandante geral do CBM do RS, coronel José Carlos Sallet, disse que nenhum dos mil bombeiros que atuam nas buscas e salvamentos reportaram caso similar ao do áudio.

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Circulou informação de que o governo do Estado estaria autuando veículos usados nos resgates de vítimas das enchentes. Nenhum veículo de comunicação noticiou o caso, o que indica que não possui procedência. A Brigada Militar informa que não está notificando, nem recolhendo jet skis ou similares por falta de habilitação. “Todos os esforços da Corporação estão sendo destinados a salvar vidas e toda ajuda é bem-vinda”, diz o órgão de segurança em post publicado domingo no X (antigo Twitter). O que tem sido feito, no caso dos helicópteros cedidos, é colocar algum especialista em resgate.

Pessoas mortas

Também circulam áudios em que voluntários relatam ter contado dezenas de pessoas mortas boiando na enchente em municípios da Região Metropolitana. Não há confirmação, por parte das autoridades e dos responsáveis pelos salvamentos, sobre essa quantidade de óbitos. Embora não tenham sido confirmados os relatos de cadáveres boiando em áreas inundadas, oficiais que atuam nas buscas explicam que é possível surgirem corpos quando a água começar a baixar. “Não temos ainda computado a quantidade de pessoas que estavam dentro de casa, quantas não conseguiram sair e chamar socorro. Por isso, é possível, que se encontrem cadáveres”, diz o subcomandante-geral do CBM, coronel José Carlos Sallet.

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