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Afubra vota por redução de taxas no auxílio mútuo

Em assembleia geral na manhã desse sábado, integrantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) deliberaram e aprovaram as taxas e contribuições que incidirão sobre o sistema mutualista, que cobre perdas, na próxima safra. A reunião anual ocorreu no auditório do Teatro do Colégio Mauá, em Santa Cruz do Sul. Os associados decidiram pela redução do percentual de contribuição para inscrição das lavouras de tabaco de 6% para 5,4%, referente ao auxílio de danos provocados pelo granizo.

Para quem tem direito às bonificações de 10%, 20%, 30% e 40%, as taxas baixaram, respectivamente, para 4,9%, 4,3%, 3,8% e 3,2%. O bônus é concedido aos produtores que efetuam inscrição de forma ininterrupta e sem registro de prejuízos com granizos indenizáveis, seguindo períodos pré-determinados. Também ficou definido que os agricultores continuam com direito ao desconto de 10% caso antecipem o pagamento até o fim de julho. No caso de quem optar pela liquidação até 31 de agosto, o percentual é de 8%. Para quem quitar até o fim de setembro é de 6%, e até 31 de outubro, prazo final para inscrições, o desconto é de 4%.

De acordo com o presidente da Afubra, Benício Werner, a sugestão de reduzir os índices praticados no período anterior foi baseada na redução dos prejuízos com o granizo na safra de 2016/2017. Para a próxima safra, também haverá mudanças na Unidade Referencial Mutual (URM), que serve de base para o recebimento e pagamentos dos auxílios do Sistema Mutualista. De R$ 11,54, o valor da URM passa para R$ 12,20. Segundo Werner, o reajuste se faz necessário pela variação do custo de produção e serve para corrigir os benefícios do sistema, como auxílio-funeral, queima de estufa e dano em lavouras.

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Aprovado já na assembleia do ano passado, o prazo de carência entre o pagamento da contribuição e o direito aos benefícios para a safra 2017/2018 passa a ser de sete dias, a partir da entrega dos pedidos de inscrição de lavouras na Afubra, matriz e filiais, e postagem no Correio. “A mudança entra em vigor apenas a partir de agora, para que houvesse tempo de todo mundo ficar sabendo”, frisou o presidente. 

Conforme o relatório de atividades da Afubra, a safra atual deve ficar em 727.831 toneladas. Como a venda ainda não está concluída, essa produção é estimada. Para o novo período, a entidade sugere uma diminuição na produção de tabaco, visando adequar a oferta à demanda, que deverá ser menor. 

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