Os produtores de tabaco inscritos no seguro mútuo da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) passarão a receber o benefício a partir do dia 22 de fevereiro. A cobertura é válida para quem teve prejuízos causados pelo granizo e fez a comunicação à entidade. Na safra atual, de acordo com o tesoureiro Marcilio Laurindo Drescher, estão confirmados pelo menos R$ 120 milhões em reposição.

A modalidade foi instituída em 1955, quando houve a percepção de que era necessário ter uma garantia aos produtores. As empresas seguradoras, conta Drescher, não tiveram interesse, e a Afubra acabou criando o mecanismo. O seguro possibilita restituição de parte do prejuízo, sempre ao final do período de safra. “Assim que vendem, os associados devem realizar o pagamento do seguro e, depois da data anunciada, recebem o valor apurado pelos técnicos”, explica.

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A exceção para a reposição é ocorrência do granizo na lavoura logo após ser plantada. Nesses casos, é possível utilizar o auxílio replantio. Existem outras duas formas de pagamento por parte da entidade. Uma delas é em situação de danos à estufa, como incêndio. A outra modalidade é o auxílio funeral, no caso de morte do produtor ou familiar.

Drescher destaca que aqueles fumicultores que apontaram prejuízo e tiveram a confirmação dos técnicos recebem de acordo com a ordem de pagamento do seguro. “A partir do dia 22, a cada semana, conforme forem quitando, já ganham o seu benefício”, reforça. A definição do valor a ser pago anualmente pelos produtores é feita em assembleia, tendo como base o desempenho da safra anterior. Em números reais, o que será entregue em 2022 é o maior da história.

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