As pesquisas parciais de comercialização da safra brasileira de tabaco 2021/2022 apontam uma variação de 43% de aumento no preço pago no Virgínia (R$ 10,54 para R$ 15,09) e 35% no Burley (R$ 10,02 para R$ 13,48), em comparativo à safra 2020/2021. A informação é do presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner, que apresentou uma avaliação prévia da safra.
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Os levantamentos, realizados pela equipe técnica e de campo da Afubra junto aos fumicultores gaúchos, catarinenses e paranaenses, também indicam que a comercialização, na média dos três Estados do Sul do Brasil, está em 66% na variedade Virgínia, 87% no Burley e 87% no Comum (dados até 23 de abril). “Esse levantamento de preços é realizado por meio da apuração das notas fiscais recebidas pelos produtores”, explicou Werner.
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Guido Hoff, secretário-executivo da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (AmproTabaco), falou sobre a preocupação com a evasão de divisas, pois os produtores estão recebendo além do que é registrado na nota. “Ficamos muito satisfeitos que o produtor esteja conseguindo comercializar seu tabaco com um melhor preço, mas é preciso que tudo seja registrado em nota”.
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