Advogados de acusado por estelionato e estupro afirmam que ele se apresentou voluntariamente

Os advogados do homem de 37 anos, indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público em dois procedimentos diferentes, pelos crimes de estupro de vulnerável e estelionato e associação criminosa, se manifestaram após a veiculação de reportagem na edição desta quinta-feira, 23, pela Gazeta do Sul, que revela detalhes da prisão do indivíduo, dentro do Fórum de Santa Cruz do Sul.

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Segundo Aline Swarovsky e Luiz Pedro Swarovsky, o acusado de 37 anos não recebeu voz de prisão dentro do Fórum, e sim apresentou-se à Justiça “voluntariamente em razão de prisão preventiva” contra ele decretada. “Inclusive, (se apresentou) mediante petição endereçada ao juízo expedidor do mandado. Ele se apresentou espontaneamente para que sua prisão fosse efetivada”, disseram, em nota, os advogados.

Mais da defesa

Também, afirmam que o homem nunca soube que estaria na condição de foragido, com mandado de prisão decretado, mas que soube apenas um dia antes de sua apresentação, através de um de seus irmãos, em cujo endereço ele foi procurado pela Brigada Militar, na cidade de Giruá, onde atualmente o parente reside. Conforme nota dos advogados, na ocasião de sua apresentação e prisão, ele não foi citado nem cientificado de qualquer outro processo, muito menos de que estaria com outra prisão decretada.

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Quanto à acusação de estupro de vulnerável, Aline Swarovsky e Luiz Pedro Swarovsky afirmaram que, na ótica do cliente deles, “a acusação de abuso é uma história produzida pelo pai da suposta vítima para tentar reverter a guarda da filha para si”, encerrou a nota. O homem está detido no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Ao Gaz, os advogados confirmaram que nos próximos dias devem providenciar um pedido de soltura do acusado, para responder o processo em liberdade. O nome dele é mantido em sigilo para preservar a identidade da suposta vítima, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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