Os dias mais quentes se aproximam. Para as mulheres é a época que combina com vestidos, saias e shortinhos. E é com as pernas de fora que se percebe a presença de alguns vasinhos mais aparentes nas pernas e que prejudicam o visual. As microvarizes são problemas recorrentes na vida de muitas pessoas. Apesar de geralmente subestimadas porque não chegam a ser tão aparentes quanto as varizes, a condição pode gerar vários efeitos negativos. Também conhecidas como varicoses, são pequenos vasinhos que costumam atingir os membros inferiores. Normalmente não apresentam sintomas físicos como a dor, mas são prejudiciais esteticamente, já que afetam a beleza das pernas. Por isso são muito inconvenientes.
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Acredita-se que o surgimento das microvarizes se dá, em sua maioria, por meio da predisposição genética presente em algumas famílias, mas há outros fatores que estão ligados ao seu aparecimento.
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Existem poucas e nem sempre muito precisas formas de prevenir o surgimento das microvarizes, mas algumas medidas podem ser tomadas para minimizar essa possibilidade. Um exemplo disso é o uso de meias elásticas de contenção, controle de peso – mantendo-o ideal para a idade e altura do paciente – e a prática de exercícios regulares. Além disso, adotar uma dieta rica em fibras e usar sapatos baixos também podem servir como meios de prevenção.
Há diversas formas para se tratar os vasinhos ou microvarizes em membros inferiores. Os métodos de escleroterapia (convencional, espuma, laser ou luz pulsada) podem ser utilizados para “secá-los”. Segundo o cirurgião vascular Edson Colomé, os tratamentos variam principalmente por causa do calibre e da coloração dos vasinhos. A maior dúvida entre os pacientes, ressalta Colomé, é se podem ser tratadas no verão devido à exposição ao sol. “A escleroterapia com microespuma tem a particularidade de não exigir repouso nem resguardo do sol. Portanto, pode ser realizada no verão com posterior exposição ao sol”, atesta o cirurgião.
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De uma maneira geral, a escleroterapia é indicada para os vasinhos e as varizes de calibre menor, enquanto a cirurgia será feita nas varizes de maior calibre.
A escleroterapia consiste na injeção de um medicamento dentro da veia que causará uma obstrução e depois desaparecimento dessa veia. Diversos tipos de produtos podem ser utilizados, sendo os mais comuns a glicose ou o polidocanol. O tratamento é realizado em etapas ou sessões. Pode ser utilizada a técnica convencional, com o uso da glicose, ou então a da espuma com uso do polidocanol.
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Na técnica da espuma, o médico mistura o medicamento com o ar ambiente através de uma torneirinha. Depois esse produto é injetado no interior da veia, como no método convencional. Dessa maneira, o medicamento assume uma forma muito mais potente, permitindo o tratamento de veias mais calibrosas que antes só podiam ser tratadas com cirurgia. A escleroterapia é um tratamento que deve ser realizado exclusivamente pelos médicos, pois envolve riscos se for realizado por pessoas sem formação e treinamento adequados.
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Na verdade, convém que o tratamento seja individualizado. Pode-se até mesmo empregar diferentes métodos em um mesmo paciente, como a associação de laser e espuma e de laser e glicose. O importante é procurar um médico angiologista capacitado para fazer o tratamento, a fim de se obter melhores resultados e evitar complicações.
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