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Investigação

Acusado de matar jovem no Rauber é preso pela Polícia Civil

Homem de 24 anos foi preso em residência do Loteamento Santa Maria

Wellington tinha 22 anos | Foto: Reprodução/Facebook

Em mais um trabalho para elucidar os homicídios ocorridos em Santa Cruz do Sul, a 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) avançou na investigação que visa esclarecer por completo o último assassinato registrado no município. Por volta de 12h30 do dia 14 de fevereiro, Wellington dos Santos Ferreira, de 22 anos, foi alvejado por cinco disparos de arma de fogo, que atingiram cabeça, pescoço e tórax. Ele estava na frente de casa, na Rua Affonso Pohl, no Bairro Rauber, quando foi surpreendido por dois homens, que tripulavam uma motocicleta. Após um deles atirar contra Wellington, ambos fugiram. O jovem chegou a ser levado com vida para atendimento médico no Hospital Santa Cruz (HSC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Desde então, a 2ª DP investiga o caso.

Nesta sexta-feira, 25, os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário, em residências do Loteamento Santa Maria, no Bairro Dona Carlota. Em uma delas, na Rua Madre Paulina, foram localizados dois revólveres calibre 32, com numeração raspada, e munições, além de objetos de interesse da investigação, como um par de tênis e um aparelho celular. No local, mora o homem identificado como autor dos disparos que vitimaram Wellington. Ele foi preso em flagrante. “Diante de alguns indícios de autoria que apuramos no curso da investigação, identificamos um possível suspeito e representamos ao Poder Judiciário por esses três mandados, que incluíram a residência dele e de pessoas de suas relações”, explicou o delegado Alessander Zucuni Garcia, que chefia a investigação.

Dois revólver e munições foram apreendidos na residência de suspeito

Em outro mandado de busca e apreensão, foram apreendidos dois capacetes e uma motocicleta Honda CG 125 cilindradas, cor azul. “Conseguimos coletar provas bem robustas a respeito desse homicídio. Pelo que apuramos, tanto a motocicleta quanto os dois capacetes foram utilizados no momento do crime”, salientou Garcia.

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O homem preso, natural de Santa Cruz do Sul, com antecedentes por receptação, furto, roubos e homicídios, deve ser indiciado por homicídio qualificado, com a qualificadora – dispositivo que pode ampliar a pena – elencada pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Por estar na posse dos revólveres durante o cumprimento do mandado, o preso também irá responder pelo crime de posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida. Segundo o responsável pela 2ª DP, desde adolescente o jovem tem envolvimento com a criminalidade. Ele foi, inclusive, recolhido à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) em algumas oportunidades. Dessa vez, ele foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. O nome não foi revelado pelas autoridades policiais.

Autor e vítima tinham rixa antiga

Dentre as informações que precisam ser confirmadas pela 2ª DP, está se alguma das armas de fogo apreendidas nesta sexta-feira foram utilizadas no dia do crime. “A fins de prova, iremos fazer um confronto balístico com os projetis apreendidos, para confirmar essas informações”, salientou o delegado Alessander Zucuni Garcia.

Uma provável motivação também já foi apurada pelos investigadores. “Havia uma certa rixa entre eles. Um desentendimento anterior a partir de um problema. A vítima, em determinado momento, também teria ameaçado o autor dos disparos”, complementou o delegado. Segundo ele, o motivo de tal desentendimento ainda não foi totalmente esclarecido.

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LEIA MAIS: Jovem é vítima de homicídio no Bairro Rauber

A investigação segue na busca por identificar o segundo participante do homicídio. “Neste momento, temos elementos que indicam a participação de duas pessoas no crime, mas também queremos exaurir por completo a possibilidade de que o assassinato tenha acontecido a mando de alguém, um terceiro”, finalizou Garcia.

Este foi o quarto homicídio registrado em Santa Cruz do Sul neste ano. A média no município em 2022, até o momento, é de um assassinato a cada 14 dias. As mortes, todas de homens, aconteceram em dois bairros, Santa Vitória e Rauber; e duas localidades do interior, Alto Boa Vista e Linha Eugênia.

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