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SANTA CRUZ

Acusado de homicídio é absolvido depois de 12 anos

Foto: Rafaelly Machado

Um crime registrado há quase 12 anos em Santa Cruz do Sul teve desfecho nos tribunais, na tarde desta quarta-feira, 4. Luís Carlos da Silva Guedes, hoje com 45 anos, foi acusado de ter assassinado Cláudio Dries, no dia 1° de novembro de 2010, em frente ao Presídio Regional, no Bairro Faxinal Menino Deus. Sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres, absolveram o réu da acusação de homicídio qualificado, em júri realizado no Fórum. A sessão foi presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. Pela acusação, atuou o promotor Flávio Eduardo de Lima Passos. Já a defesa do acusado foi feita pelo advogado Mateus Porto.

O caso gerou repercussão na época. O crime foi cometido por volta das 19h15. Luís Carlos foi acusado de atirar em Cláudio, que estava ajudando a descarregar frutas de um caminhão estacionado próximo ao portão principal da casa prisional. A vítima morreu após os disparos de arma de fogo a atingirem na região do peito e no braço direito. Na sequência, o autor fugiu do local. Conforme a denúncia, o crime teria sido cometido por vingança, tendo em conta desavenças anteriores que existiriam entre o denunciado Luís Carlos e a vítima Cláudio, pois este último relatou a uma autoridade penitenciária que o denunciado o havia agredido.

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O réu, que veio de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, em depoimento à juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, negou este fato e também outra acusação, de que teria tentado matar outro apenado na época, Carlos André da Rosa, de 39 anos, que estava no local e foi atingido de raspão na cabeça.

Provas frágeis

O promotor Flávio Eduardo de Lima Passos detalhou o trabalho da investigação no caso, trazendo uma linha do tempo do processo e explicando os pontos que levaram à demora de mais de uma década para o fato ser concluído. Pontuou atrasos que vão desde uma pausa de três anos na investigação feita pela 2ª Delegacia de Polícia, sob o comando na época do delegado Miguel Mendes Ribeiro Neto, até uma procura pelo réu ao longo de dois anos, em que ele estava morando em Santa Catarina, além dos trâmites processuais normais.

Por fim, Passos disse que, embora reconheça o trabalho da Polícia Civil de Santa Cruz do Sul, a qual considera ter alguns dos melhores delegados e servidores do estado, as provas, neste caso, para condenar Luís Cláudio, não se mostravam contundentes. Ele não pediu absolvição ou condenação do réu, mas que os jurados tomassem a decisão baseados nas próprias convicções, sobre o que analisaram do processo. Mateus Porto, por sua vez, salientou a importância de os jurados analisarem o contexto por completo, a partir de provas frágeis que teriam sido juntadas aos autos, pedindo a absolvição do cliente, que foi confirmada ao final do júri.

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Réu e a irmã Jandira da Silva, na saída do júri | Foto: Cristiano Silva

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