Foi no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrado nessa quarta-feira, 18, que a polícia concluiu e remeteu ao Poder Judiciário o inquérito sobre um caso de abuso sexual de menor que chocou Santa Cruz do Sul. O fato foi revelado de forma exclusiva pela Gazeta do Sul, em uma reportagem veiculada na edição do último sábado.
O homem investigado, de 37 anos, já havia sido indiciado no dia 29 de abril por estelionato e associação criminosa, após ser identificado em uma investigação da 2ª Delegacia de Polícia como o autor, junto da esposa e mais duas pessoas, do chamado golpe da casa própria. Agora foi indiciado também pelo crime de estupro de vulnerável, após uma investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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O acusado é padrasto de uma menina de 8 anos, que seria vítima de abusos praticados por ele, conforme a investigação policial. Os abusos chegaram ao conhecimento da família em 4 de dezembro, quando o pai da criança, de 39 anos, e a madrasta, de 28, estavam com a menor em um parque de diversões instalado no Parque da Oktoberfest e uma mulher desconhecida se aproximou. Ela revelou que a menina estava correndo risco de vida, pois era vítima de abusos sexuais por parte do padrasto – o atual marido da mãe da criança.
Conforme o comissário Orlando Brito de Campos Júnior, da DPCA, o padrasto agia sozinho. “Certamente, não houve a participação de nenhuma outra pessoa nos abusos”, salientou.
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O caso também é acompanhado pelo Ministério Público, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Conselho Tutelar de Santa Cruz do Sul. A guarda, que antes era da mãe da criança, em virtude da investigação, passou a ser provisoriamente do pai. Mas, em decisão da Justiça de Santa Cruz do Sul, a mãe recebeu o direito de pegá-la às quartas-feiras e aos sábados.
Mesmo indiciado em dois inquéritos, por enquanto o homem de 37 anos segue em liberdade. Seu atual paradeiro é desconhecido pelas autoridades policiais. O nome dele também é mantido em sigilo para preservar a identidade da enteada, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O pai e a madrasta da criança, que haviam entrado em contato com a Gazeta do Sul para denunciar o caso, revelaram alívio com o indiciamento do agressor. “Os traumas causados em minha filhinha e o abalo sentimental que minha família sofreu com a descoberta do abuso, somente o tempo será capaz de amenizar. O que hoje nos traz um alívio é saber que a justiça está sendo feita. Graças a Deus, podemos confiar na polícia, que fez o trabalho dela bem feito”, disse o homem de 39 anos.
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