Você tem duvidado de si mesmo ultimamente? Tem pensado não achar-se capaz de realizar alguma função? Ou já pensou não ser merecedor de suas conquistas? Eu já! Inclusive, por muitas vezes. Agora, de forma breve, vou contar uma pequena história que aconteceu há exatos dez anos. Em 2014, um menino sonhador, de apenas 16 anos, e que frequentava o Ensino Médio, já sondava o que queria exercer no futuro: jornalismo.

Esse guri do interior achava um máximo buscar o jornal logo cedo para folhear e ver o que aquelas páginas destacavam, quais eram as fotos, qual a notícia do dia, conferir se o Inter havia ganhado no futebol, e por aí vai… Um dia, ele observou com mais atenção a página de artigos opinativos do jornal. Ao ver que a comunidade poderia participar rapidamente, buscou anotar o e-mail para onde o texto deveria ser enviado. 

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O rapaz ficou pensando o dia todo sobre o que ele poderia escrever. Após voltar da escola, ele foi para o seu quarto, e por lá ficou durante horas, até a madrugada. O jovem havia escrito o seu primeiro artigo de opinião. No dia seguinte, ainda em dúvidas em relação à estrutura do texto, ele pediu ajuda para uma amiga – que prontamente o atendeu. Após o artigo ter sido verificado, foi enviado à Gazeta do Sul. A partir daí, o nervosismo começou.

Uma semana depois, no dia 25 de fevereiro de 2014, uma terça-feira, o jovem abriu o jornal na página 6 – onde ficavam os artigos na época – e ali estava publicado o seu primeiro texto opinativo, com o tema “As estradas do Brasil”, uma crítica às precariedades em que as rodovias se encontravam naquele tempo – mas poderia ser um texto atual, já que hoje em dia pouco mudou nas condições de trafegabilidade das estradas da região. Voltando à história, com o jornal em mãos, o menino ficou tomado pelo sorriso e seus olhos brilhavam. Nesse momento, ele afirmou que iria cursar Jornalismo, para fazer a diferença na vida das pessoas.

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Entusiasmado, o jovem deu um jeito de visitar a Gazeta. Ele foi muito bem recebido pela equipe e conheceu a redação do jornal. Ao sair do local, ele pensou: um dia eu quero estar aqui! Dez anos depois, esse jovem sonhador está aqui. Eu, Ricardo, atuo como repórter da Gazeta e diariamente escrevo matérias do cotidiano, de demandas da comunidade ou matérias especiais sobre algum tema. 

Eu prometi uma breve história, mas costumo me empolgar ao contar sobre esse momento, que é especial na minha vida profissional. Em resumo, quero dizer que devemos acreditar mais na gente, no nosso potencial e nos nossos sonhos. Somos seres humanos pensantes e idealizadores de um mundo magnífico. Às vezes, temos tudo em nossas mãos e não valorizamos onde chegamos. 

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Quando se pensa que não vai ser possível realizar algum sonho, muitas vezes o que apenas falta para acontecer é acreditar no seu potencial, como pessoa e profissional. A dedicação aos estudos e a busca por capacitação são ingredientes fundamentais para o sucesso e a materialização de sonhos.

Já dizia o velho ditado: se não tentar, não saberá como será! Se tu quer fazer algo, mas não se sente capaz, tenta! Talvez a chave do sucesso esteja nas suas mãos. Basta acreditar no seu potencial.

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